Utilizada como revestimento há mais de 2500 anos, a cerâmica era, naqueles tempos, privilégio de poucos. Coisa de gente que vivia em palácios e construções nobres. A popularidade veio na segunda metade do século 20, quando a produção em larga escala tornou-a acessível a bolsos menos abastados. A tal ponto que, segundo Oswaldo Martini, diretor-superintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer), o Brasil é o quarto maior produtor do mundo, com mais de 400 milhões de m? quadrados fabricados só no ano passado. Somos também o maior mercado consumidor do Ocidente. A abundância da argila, matéria-prima, também estimulou o crescimento desse mercado recheado de opções, com características específicas para se adaptar a diferentes ambientes da casa. Quanto ao visual, é de se adimirar com acabamentos esmaltados e rústicos, em diversas cores ou decorados. Os mais inovadores exibem texturas e desenhos que lembram pedras naturais, como o mármore. É possível encontrar por aqui cerâmicas tão boas e bonitas quanto as italianas, mais avançadas, são as primeiras a ditar moda.
Onde usar a cerâmica
A cerâmica deixa as cozinhas e banheiros para se espalhar e ocupar um lugar de destaque em toda a casa. E, como existem diferenças entre as peças no mercado, fique atento para não errar na escolha. O visual é o que primeiro nos seduz. Pense no ambiente onde será aplicada e comece por aí a avaliar se é a melhor opção. Isso porque, cada lugar da casa exige um revestimento com características adequadas ao seu uso.
Para cada uso, um tipo
Pensar que as cerâmicas expostas em lojas e show rooms diferenciam-se apenas pela aparência é um erro. Variações na matéria-prima geram resultados distintos na massa e no esmalte. Diferenças como a maior ou menor resistência à absorção de água, à abrasão, a substâncias químicas ou a manchas determinam a qualidade do revestimento e seu uso na casa. Exemplificando, uma placa de massa porosa absorve mais água e, conseqüentemente, tem pouca resistência se modo que essa não seria a melhor opção para áreas de grande circulação. A primeira pergunta que se deve fazer é: onde vou usar? Piso ou parede, espaço interno ou externo, área de pouco ou muito tráfego, ambiente úmido ou seco. Depois, para não errar, reúna todas as informações necessárias sobre o produto, tais como: absorção de água, da resistência a riscos e manchas e do coeficiente de atrito (antiderrapante).
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...