Há uma questão básica no mundo moderno, mas nem sempre colocada: você sabe perguntar? Pois devia. As perguntas, essenciais para a boa comunicação nas relações afetivas e profissionais, são também a base das conversas que se tem consigo mesmo – o pensamento. Se já está se perguntando como apri-morar essa habilidade, tranqüilize-se. A psicote-rapeuta norte-americana Marilee G. Adams, criadora do sistema “Question Thinking” (“Pensar com Perguntas”) esclarece as principais dúvidas sobre o assunto.
Marilee, fundadora do Center for Inquiring Leadership (“Centro de Liderança Indagadora”), de Nova Jersey, lança no Brasil o manual romanceado “Faça as Perguntas Certas e Viva Melhor” (Ed. Gente). “Perguntas ruins atra-palham a resolução dos problemas”, diz. “É preciso mudar o foco de grande parte das perguntas feitas no dia-a-dia, para identificar soluções e deixar de simplesmente procurar vítimas e culpados.”
Um exemplo: em vez de se torturar com motivos hipotéticos para o fato de seu pretendente não telefonar, melhor é se perguntar o que pode fazer para tornar essa relação mais estimulante. Mais um: se é inútil ficar se lamentando por não saber por que o chefe implica com você, pergunte-se sobre como tornar mais visível sua competência.
No livro, Marilee narra os percalços de Ben Knight, um executivo fictício que personaliza as falhas de comunicação de muitos dos pacientes que passaram por seu consultório em 25 anos. Ben, que se considera o “homem das respostas”, é encorajado pela direção da empresa a fazer terapia, por conta de suas dificuldades de rela-cionamento no escritório.
Boa parte de seus problemas era fruto da uma pergunta-armadilha, que teimava em fazer para si mesmo a todo instante: “Como faço para provar que estou certo?”
Para Marilee, a chave é perceber que sentimento se esconde em cada pergunta. Ao contrário do que diz o provérbio, perguntar pode, sim, ofender. No caso de Ben, as perguntas que fazia magoavam, porque eram sempre tentativas de provar o erro do interlocutor. “Uma dica é copiar as perguntas infantis – a maior parte delas é feita por pura curiosidade, sem juízo de valor.” Com o cresci-mento, aprende-se a usar pergunta como arma, mesmo que seja para autoflagelação.
Aí, é hora de se perguntar o que se pode fazer para reverter isso AE.
Novo Hospital Regional terá especialização em oncologia
A Prefeitura de Itapetininga anunciou nesta segunda-feira, dia 29 o local onde será construído o novo Hospital Regional Estadual de Itapetininga, no Vale San Fernando, uma obra que promete beneficiar...