Marco Antonio – O Departamento de Esportes da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo da Prefeitura de Itapetininga suspendeu na última semana o Projeto Férias: vamos jogar bola. “A procura ficou bem abaixo do esperado”, afirmou o professor João Trindade Gomes Filho, mais conhecido como Coca. Ele admitiu falha na divulgação do projeto.
Na última quinta-feira, a reportagem do Correio de Itapetininga percorreu alguns locais onde deveria haver atividades. Em apenas um, a quadra da escola Loide Lara, no bairro Taboãozinho, havia alunos jogando bola, acompanhados de um professor. Na escola Cecília Nalesso, no Jardim Fogaça, não havia ninguém na quadra. O ginásio Mário Carlos, no centro, estava fechado com corrente e cadeado. A reportagem esteve em dois horários no ginásio, às 14 e 16h30.
“Isto não pode acontecer”, afirmou Trindade, mostrando-se surpreso com a situação. Segundo ele, o professor que deveria acompanhar a atividade no ginásio não tinha a chave do mesmo e não havia funcionário no local naquela hora. A reportagem apurou que o funcionário em questão está de férias.
“Houve de fato uma falha na divulgação do projeto. Isto já foi detectado e será feito um trabalho para reforçar esta área, com colocação de faixa em vários pontos da cidade, inclusive nas ruas de acesso às escolas”, informou Trindade. De acordo com esta fonte, as faixas seriam afixadas ainda na sexta-feira. ´Nós paramos o projeto e vamos recomeçar na segunda, com novos professores”.
Sem entender
O professor diz não saber o motivo da baixa freqüência do projeto. “Foi feito um trabalho antes do término das aulas, avisando em sala de aula de que haveria atividades na escola durante as férias. Acredito que os jovens estão com outras opções do que fazer”, observou Coca. Além da falha na divulgação do programa, o professor atribuiu o número menor de participantes ao fato de que quatro núcleos (quadras) onde houve o programa em 2007, estão em reforma.
Coca disse ainda que, em julho do ano passado, foi desenvolvido projeto semelhante, mas com sucesso. À época, o Departamento de Esportes conseguiu que as merendeiras trabalhassem durante as férias, para servir comida aos participantes do projeto. “Agora, isto foi inviável, pois as merendeiras estão de férias”. Em 2007, segundo ele, o projeto atendeu 1,4 mil crianças.
Crianças aprovam
Na tarde de quinta-feira, cerca de 40 crianças da escola Loide Lara (Taboãozinho) participavam do programa na quadra da escola. Segundo elas, as atividades no local têm acontecido diariamente, em dois períodos: das 9h30 às 11h30 e das 14 às 17 horas. “Aqui é gostoso, mas só tem futebol; às vezes a gente faz um pouco de alongamento”, disse M.D., de 14 anos, aluno da 8ª série. Segundo o garoto, a maioria dos participantes é da comunidade.
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