Redação – Um antigo ditado chinês já dizia: “Se você não mudar a direção, terminará exatamente de onde partiu”. E essa é a mais pura verdade, tanto para os indivíduos quanto para as empresas. A primeira década do terceiro milênio está quase no fim e a realidade da globalização da economia impôs às empresas um ritmo diferente para alcançar a prosperidade e a longevidade. É a empresa com alma, que faz negócios lucrativos, sim, mas eles agora têm novos ingredientes: a paixão, o respeito pela natureza, o espírito de justiça. Essa recente consciência empresarial coloca o espírito e a matéria num mesmo patamar, tanto é que o lucro pelo lucro ou o famigerado capitalismo selvagem, conquistado por companhias autoritárias, quase militarizadas, está com os dias contados.
A agenda das empresas inovadoras, que querem assegurar um futuro próspero aos seus negócios, agora inclui o desafio de conciliar o espírito e a matéria. À primeira vista, parecem idéias opostas, mas uma análise um pouco mais detalhada evidencia que uma não pode existir sem a outra. O espírito sem a matéria é etéreo, não passa de um sonho. A matéria sem o espírito é fria, não tem impulso nem compaixão. Somente juntas é que adquirem forma, vida, cor, entusiasmo, alegria, felicidade. Enfim, possuem o elemento necessário para modificar uma vida, uma corporação e, por que não, o nosso sofrido planeta.
A espiritualidade numa empresa, segundo Alfredo José Assumpção, CEO e sócio-fundador da FESA Global Recruiters, empresa de recrutamento de executivos voltada à alta direção, e autor do livro Gestão sem Medo, Editora Gente, “é estar para servir, doar-se integralmente e não ter medo. Aí temos sinergia e quase uma catarse com os colaboradores disponibilizando- se e doando-se para o bem da empresa. Com isso, as pessoas são beneficiadas com a maior lucratividade da companhia. As pessoas ficam felizes porque podem mostrar a plenitude de sua capacidade e a companhia ganha porque está utilizando os recursos disponíveis na sua potencialidade máxima”.
A alma do negócio
Isso tudo, arremata Cristina Aiach Weiss, administradora de empresas, com especialização em desenvolvimento humano e organizacional, e idealizadora do Portal Thenewlife, “sem passar por cima das consciências individuais, sem cercear o livre arbítrio das pessoas. As organizações devem pautar-se por uma perspectiva mais espiritual e ampliar o seu papel na sociedade, tendo a nobre missão de desenvolver-se pela prática do bem”
No século 20, nas mais variadas partes do mundo, as companhias cresceram muito e o sucesso era tão palpável quanto as notas de dólar, libra esterlina e outras, que não paravam de abarrotar os caixas. Só que a cegueira com relação ao meio ambiente, com a qualidade de vida dos funcionários e, até mesmo, com o futuro da própria corporação continuava a mesma de mil anos atrás. Num estudo realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi apurado que as relações pessoais dentro das organizações iam de mal a pior, e casos de assédio sexual e moral, pela prepotência de chefes ou gerentes, e até agressões físicas custaram até 3,5% do PIB, com licenças médicas, faltas ao trabalho e a ausência de motivação, desabando, conseqüentemente, em perda de produtividade.
10 grandes atitudes que fazem a diferença
Para saber se a empresa que você trabalha está acompanhando a nova tendência mundial, confira abaixo os 10 pontos cruciais que a tornam uma companhia espiritualizada:
1. Preza a inovação e a absoluta integridade do seu capital humano.
2. Entende qualidade de vida como ponto alto para se atingir resultados outstandings.
3. Consegue equilibrar responsabilidade administrativa e social, tendo como prioridade atender aos clientes, empregados, à comunidade e, por fim, aos acionistas, com ética acima de tudo.
4. Procura o contínuo aperfeiçoamento, suplantando adversidades e construindo continuamente um caráter empresarial digno de exemplo mercadológico.
5. Busca a responsabilidade individual ao mesmo tempo em que cria oportunidades de crescimento para os funcionários, estimulando a iniciativa.
6. Aceita as adversidades das pessoas, seja em idade, credo, raça ou sexo e é tolerante aos erros honestos.
7. Desenvolve produtos e serviços de total qualidade e confiabilidade.
8. Tem como valor resolver o problema do cliente e pratica preços justos para serviços ou produtos.
9. É considerada modelo local e internacional para atividades compatíveis.
10. Assume grandes desafios e riscos empresariais.
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