Laura Oliveira*
O Dia Mundial da Água foi comemorado na última segunda-feira, dia 22 de março. Mas, os cuidados com a preservação da água devem ser tomados diariamente. A data foi criada em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e visa à ampliação da discussão sobre esse tema. A água é fundamental para nossa sobrevivência, já que o corpo humano necessita de água.
O Coletivo Aliança Socioambiental (ASA) lançará na segunda quinzena de maio o documentário “Rio Itapetininga e seu Significado Cultural”. Gabriel Resende, Tecnólogo em Gestão Ambiental e membro diretor do Coletivo ASA, explicou como a ideia do documentário foi criada. “Como temos o Rio Itapetininga como uma forte referência em nosso município. Resolvi me inscrever no edital Aldir Blanc e trazer um pouco mais de conhecimento sobre suas características e potencialidades diante do documentário que está sendo produzido através de muitos apoiadores e também com muito carinho.”
“Além de tentar costurar um pouco mais sobre tudo que vem acontecendo diante do rio à pelo menos um século, propomos que o material fosse utilizado posteriormente na apresentação de aulas educativas nas escolas do nosso município e nas mídias sociais como um todo. Temos muitos exemplos espalhados pelo Brasil e pelo mundo de rios poluídos e da falta d’água que assombra todos que dependem desse recurso indispensável para nossa sobrevivência”, comentou Gabriel.
O gestor ambiental ainda falou sobre a importância de se preservar o rio. “Mesmo sabendo que outros estudiosos e ambientalistas estão trabalhando firmemente nesse estudo e no registro dessas informações, eu como gestor ambiental, também me sinto no direito e na obrigação de tentar melhorar meu papel como cidadão, e quem sabe num futuro próximo, preservar o rio para meus filhos e nossas futuras gerações.”
Segundo o jornalista Mauricio Hermann, que está contribuindo no documentário, a ideia do projeto foi criada para mostrar a importância do Rio Itapetininga para a região. “A ideia surgiu porque sempre conversamos sobre e como as pessoas da área urbana pouco sabem sobre o rio. O principal objetivo é mostrar às pessoas os conflitos ambientais ao longo da bacia do Alto da Paranapanema para que elas ao conhecer a complexidade tenham a percepção desconexa de sua identidade cultural com Rio Itapetininga.”
Para Maurício, conscientizar as pessoas é contribuir para o despertar da identidade. “Hoje a sociedade é padronizada dentro de uma ideia de urbana e subalternização da natureza. Temos que nos religar. Entender sobre o consumo de água é pensar no trajeto que ela faz. Isso envolve os aspectos da paisagem como rios, nascentes, erosões, contaminações, ou seja, o ecossistema no qual as partes formam o todo: a água que chega em nossas torneiras.”
“Para assistir, faremos sala de cinema, hoje de forma virtual diante as condições sanitárias. Mas pretendemos passar em escolas e instituições culturais. O Coletivo ASA esse ano é decano em ações ambientais em Itapetininga. Qualquer pessoa pode participar, basta nos procurar nas redes sociais”, finalizou.
Você pode conferir o teaser do documentário no nosso portal.