Sócios de uma empresa cerealista de Itapetininga foram presos com arma de uso restrito e um fuzil durante uma operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga. Segundo denúncias, os sócios teriam captado altas somas financeira atreladas ao “Agronegócio”, obtendo, ilegalmente, toneladas de grãos oriundos de diversas vítimas, além de ter favorecido a alguns credores após ação de Recuperação Judicial em valor de causa calculado por volta de R$ 238 milhões, restando um prejuízo total em cifra que beira meio bilhão de reais, informa a DIG.
Ao todo foram apreendidos sete veículos de luxo, quantia em dinheiro, várias cheques, munições, quatro revólveres, quatro espingardas, uma pistola e um fuzil de uso restrito.
A Polícia Civil não divulgou o nome dos detidos na operação, tampouco os dados do grupo investigado.
Ainda de acordo com a DIG, diante das evidências, foram solicitados mandados de buscas e apreensão para a casa dos sócios da empresa e escritórios, num total de 16 endereços, os quais foram analisados pelo GAECO do Ministério Público e deferidos pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Itapetininga.
As diligências foram cumpridas na manhã desta sexta-feira, dia 22, contando com apoio de 70 policiais civis, do âmbito da Seccional Itapetininga, com auxílio de equipes enviadas pelas Seccionais de Itapeva e Avaré, além do GOE de Sorocaba.