Itapetininga registrou, em uma semana, duas mortes por Covid-19. As vítimas foram um senhor de 80 anos, que esteve internado no HLOB, tinha comorbidades e faleceu em 04 de março, e uma senhora de 92 anos, que esteve internada na Unimed, também com comorbidades, e faleceu em 07 de março.
Na última semana 107 novos casos de Covid foram confirmados e um paciente aguarda os resultados dos exames. As informações foram divulgadas pela Prefeitura durante a semana entre os dias 12 a 19 deste mês, de acordo o Boletim Epidemiológico.
Até o momento, Itapetininga contabiliza um total de 35.192 casos de Covid-19 desde o início da pandemia desde o início da pandemia, com 617 óbitos atribuídos à doença.
Em nota a Prefeitura de Itapetininga informou que a vacina contra a Covid está disponível em todas as unidades de saúde do município, de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade. Também, para facilitar o acesso à vacina, além de seus horários convencionais, os Pronto-Atendimentos do Jardim Mesquita e da Vila Rio Branco disponibilizam horário estendido de vacinação, das 18h às 22h.
No último dia 11 de março, o Ministério da Saúde iniciou, a segunda fase da coleta de dados do maior estudo de base populacional sobre a Covid-19 no Brasil. A ‘Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de COVID-19 no Brasil’.
O estudo é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Durante o mês de março, serão realizadas visitas domiciliares a 33.250 pessoas que tiveram Covid-19 em 133 municípios brasileiros. O objetivo é levantar dados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-covid (covid longa), que são as sequelas da doença.
“A Epicovid 2.0 faz parte do trabalho de fortalecimento do monitoramento da Covid-19, que o Ministério da Saúde vem realizando desde maio de 2023”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel. De acordo com a secretária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% das pessoas, independentemente da gravidade da doença, desenvolvem condições pós-covid. Neste sentido, segundo ela, é preciso apurar os dados relativos ao Brasil para ampliar serviços, como atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental.
Ainda segundo a secretária, não existe, até o momento, estimativas internacionais e nacionais que deem elementos sobre qual é o impacto da Covid-19 a longo prazo. “Trata-se de uma doença nova. Ainda estamos aprendendo com esse vírus, e a ‘covid longa’ nos preocupa muito. A partir desse estudo de base populacional, vamos conseguir ter informações, como quantas vezes a pessoa teve a doença e se os sintomas persistem”, explica.