Everton Dias
A conversão à esquerda ainda é um dos principais problemas do trânsito de Itapetininga. A manobra retém o fluxo em algumas vias e tornam os cruzamentos propícios para acidentes em diversos pontos da cidade. Em alguns cruzamentos, onde a manobra é permitida não há sinalização adequada, segundo especialistas em trânsito.
Como acontece na Marginal do Chá, na entrada da Vila Serafim, onde não há sinalização horizontal e não há semáforo três fases. No local, existe o risco de colisão lateral e traseira.
Ainda na marginal, no cruzamento com a rua João Batista Macedo Mendes, o fluxo é maior e aumenta o risco de acidentes. A via passa pela escola Abílio Fontes e liga a Vila Rosa às vilas São José e Barth.
De acordo com o engenheiro de trânsito Adalberto Nascimento, ex-secretário da área em Sorocaba, em cruzamentos deste tipo o ideal seria a instalação de semáforo três fases e uma faixa de armazenamento de veículo. “Quando há ruas transversais antes do cruzamento também pode ser feito um retorno”, explica. O problema do semáforo três fases é que são demorados e, fora dos horários de picos, em alguns pontos, são desnecessários.
Segundo o especialista, o uso de faixas exclusivas de conversão à esquerda em intersecções com semáforos melhora a operação ao facilitar os esquemas de distribuição das fases do semáforo. Permite também ajustar mais fácil a variação do tráfego.
“Em cruzamentos de avenidas ou ruas de baixa velocidade, as faixas de conversão à esquerda isolam os veículos das faixas de tráfego direto, o que permite aos veículos aguardar sua indicação de sinal ou esperar a abertura da corrente de tráfego oposto, sem prejuízo do fluxo de tráfego direto”, explica.
Segundo ele, não existe uma política constituída de proibir as conversões, contudo, as cidades maiores expandem a medida em avenidas e ruas de maior movimento. “Não há uma regra geral toda situação deve ser estudada a parte. Deve haver um estudo do volume de tráfego, e do espaço da via”, explica o especialista.
“Se o volume é baixo não há problema. Em primeiro caso se instala a placa Pare, depois se estuda a instalação de semáforos três fases e se o fluxo é maior o ideal seria um estudo para a transposição em desnível, ou seja, um retorno”, explica.
No cruzamento das ruas Virgílio de Rezende com a Domingos José Vieira, a conversão à esquerda também é permitida. A equipe de reportagem esteve no local e constatou que alguns carros têm dificuldades de fazer a manobra e segura o fluxo de veículo no semáforo. Muitas vezes os veículos que fazem a conversão tem que aguardar os pedestres que passam a rua.
Contra
O aposentado Jair Lopes Rodrigues, 62 anos, afirma que a proibição da conversão em alguns pontos é desnecessária e atrapalha a fluidez do transito. “As atuais conversões à esquerda proibidas nas ruas desta cidade, como Rua Padre Albuquerque e Virgílio de Rezende são um absurdo, não há trânsito pesado, carregado e mesmo assim obriga o motorista a dar a volta em um quarteirão para obter o acesso desejado. O ideal é o motorista aprender o posicionamento correto do veículo na via pública, a proibição de estacionamento à direita, no trecho daquela via, para a passagem tranquila daqueles motoristas que não desejam a conversão”, explica.
Mini Cidade será montada para na Semana do Trânsito
Em comemoração a Semana Nacional do Trânsito, a prefeitura desenvolveu uma mini cidade móvel para a população infantil aprender sobre Educação no Trânsito. O evento será na Praça Marechal Deodoro (Largos dos Amores) nesta sexta-feira, dia 20, e no sábado, dia 21, das 9h às 16h.
O tema será “Plantando hoje, Colhendo no Futuro”. As crianças que receberão instruções de como agir no trânsito, respeitar os pedestres, entre outros conceitos. Na saída, ganharão um talão de multa para “fiscalizar” os pais, e um panfleto com noções básicas do trânsito.Everton Dias
A conversão à esquerda ainda é um dos principais problemas do trânsito de Itapetininga. A manobra retém o fluxo em algumas vias e tornam os cruzamentos propícios para acidentes em diversos pontos da cidade. Em alguns cruzamentos, onde a manobra é permitida não há sinalização adequada, segundo especialistas em trânsito.
Como acontece na Marginal do Chá, na entrada da Vila Serafim, onde não há sinalização horizontal e não há semáforo três fases. No local, existe o risco de colisão lateral e traseira.
Ainda na marginal, no cruzamento com a rua João Batista Macedo Mendes, o fluxo é maior e aumenta o risco de acidentes. A via passa pela escola Abílio Fontes e liga a Vila Rosa às vilas São José e Barth.
De acordo com o engenheiro de trânsito Adalberto Nascimento, ex-secretário da área em Sorocaba, em cruzamentos deste tipo o ideal seria a instalação de semáforo três fases e uma faixa de armazenamento de veículo. “Quando há ruas transversais antes do cruzamento também pode ser feito um retorno”, explica. O problema do semáforo três fases é que são demorados e, fora dos horários de picos, em alguns pontos, são desnecessários.
Segundo o especialista, o uso de faixas exclusivas de conversão à esquerda em intersecções com semáforos melhora a operação ao facilitar os esquemas de distribuição das fases do semáforo. Permite também ajustar mais fácil a variação do tráfego.
“Em cruzamentos de avenidas ou ruas de baixa velocidade, as faixas de conversão à esquerda isolam os veículos das faixas de tráfego direto, o que permite aos veículos aguardar sua indicação de sinal ou esperar a abertura da corrente de tráfego oposto, sem prejuízo do fluxo de tráfego direto”, explica.
Segundo ele, não existe uma política constituída de proibir as conversões, contudo, as cidades maiores expandem a medida em avenidas e ruas de maior movimento. “Não há uma regra geral toda situação deve ser estudada a parte. Deve haver um estudo do volume de tráfego, e do espaço da via”, explica o especialista.
“Se o volume é baixo não há problema. Em primeiro caso se instala a placa Pare, depois se estuda a instalação de semáforos três fases e se o fluxo é maior o ideal seria um estudo para a transposição em desnível, ou seja, um retorno”, explica.
No cruzamento das ruas Virgílio de Rezende com a Domingos José Vieira, a conversão à esquerda também é permitida. A equipe de reportagem esteve no local e constatou que alguns carros têm dificuldades de fazer a manobra e segura o fluxo de veículo no semáforo. Muitas vezes os veículos que fazem a conversão tem que aguardar os pedestres que passam a rua.
Contra
O aposentado Jair Lopes Rodrigues, 62 anos, afirma que a proibição da conversão em alguns pontos é desnecessária e atrapalha a fluidez do transito. “As atuais conversões à esquerda proibidas nas ruas desta cidade, como Rua Padre Albuquerque e Virgílio de Rezende são um absurdo, não há trânsito pesado, carregado e mesmo assim obriga o motorista a dar a volta em um quarteirão para obter o acesso desejado. O ideal é o motorista aprender o posicionamento correto do veículo na via pública, a proibição de estacionamento à direita, no trecho daquela via, para a passagem tranquila daqueles motoristas que não desejam a conversão”, explica.
Mini Cidade será montada para na Semana do Trânsito
Em comemoração a Semana Nacional do Trânsito, a prefeitura desenvolveu uma mini cidade móvel para a população infantil aprender sobre Educação no Trânsito. O evento será na Praça Marechal Deodoro (Largos dos Amores) nesta sexta-feira, dia 20, e no sábado, dia 21, das 9h às 16h.
O tema será “Plantando hoje, Colhendo no Futuro”. As crianças que receberão instruções de como agir no trânsito, respeitar os pedestres, entre outros conceitos. Na saída, ganharão um talão de multa para “fiscalizar” os pais, e um panfleto com noções básicas do trânsito.