Itapetininga registrou o 1º caso de Chikungunya em 2023. A paciente, uma criança de cinco anos, recebeu o diagnóstico positivo para a doença na última sexta-feira, dia 09. Segundo a prefeitura, ela já está recuperada. O último registro da doença na cidade foi em 2021. A Chikungunya é uma doença infecciosa febril que pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Os sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer. É o chamado período de incubação.
A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
O diagnóstico da chikungunya tem componentes clínicos e laboratoriais, e deve ser feito por um médico. Todos os exames laboratoriais para acompanhamento do quadro clínico e os testes diagnósticos (sorológicos e moleculares) estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim como a dengue, Zika e febre amarela, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança.
A melhor prevenção, sendo esta a principal e mais eficaz, é evitar a proliferação do mosquito eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e em manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas.