A escola de samba Aristocratas do Samba está celebrando 68 anos de existência e para celebrar a data, a agremiação preparou uma festa que também vai celebrar o Dia da Consciência Negra. O evento recheado de atrações e atividades será neste domingo, dia 20.
Pela manhã será realizada uma partida comemorativa entre os times: Vila Santana e Master City. A partir 13 horas muita música com Fonão, Gio Mores, Guaracy, Danilo Valezi, Denilson Novais e Grupo Bakari. E para fechar o Dia da Consciência Negra, Grupo de Maracatu Gunga da Terra e Ensaio Geral Bateria Aristocratas do Samba.
A Esta será na Associação dos Funcionários da Prefeitura que fica na Rua. Ana Maria Ferreira Baltazar, Jardim. Shangri-lá. A entrada será um quilo de alimento não perecível.
A escola
A escola de samba Aristocratas do Samba e Cultura, uma das tradicionais do carnaval itapetiningano, nasceu em 1954, como um bloco chamado Escurinhos da Cidade. Por volta dos anos 80 quando a comunidade empoderou-se das questões raciais e percebeu as conotações racistas no antigo nome, passou a se chamar Aristocratas do Samba e Cultura.
A escola tem a sua história ligada à cultura do carnaval e ao fortalecimento da cultura negra. Nascido no seio de um dos mais tradicionais bairros da cidade, a vila Santana, a agremiação foi fundada por Durvalino de Toledo, Therezinha Dos Santos Reis, Aldo Silva Luz e outros.
No início, os integrantes eram apenas pertencentes à comunidade negra, não possuíam instrumentos para todos integrantes e surgia a improvisação. Para completar a bateria, eram feitos instrumentos com botijões de gás adaptados em carrinhos de rolemã, latas e outros.
Em sua trajetória, a comunidade negra dos Aristocratas da Vila Santana incentivou a formação de várias agremiações recreativas, como os blocos Babo Grosso, Sami e Empenos. Os integrantes dos Aristocratas, além também tiveram forte influência no clube 13 de maio, um dos principais ponte de encontro da negritude itapetiningana.