O atleta Guilherme Augusto Celestino de 17 anos, fez história ao representar o Brasil no Mundial de CrossFit realizado nos Estados Unidos no último final de semana. “Foi uma experiência indescritível. É um feito que poucas pessoas do Brasil conseguiram alcançar”, celebra.
Durante sua preparação, o jovem conta que enfrentou o desafio de equilibrar as diversas habilidades exigidas pelo CrossFit. “Para competir entre os melhores, é essencial minimizar deficiências e treinar de forma abrangente”.
Celestino ainda relata que ficou impressionado com a estrutura e a organização do evento, “são muito superiores ao que estamos acostumados aqui no Brasil”.
Sua trajetória no esporte começou em 2020, após receber de seus pais três meses de aulas de CrossFit como presente de aniversário, afim de prepará-lo para o judô e o futebol, mas com o fechamento das academias devido à pandemia, Celestino se dedicou exclusivamente ao CrossFit e desenvolveu uma paixão pelo esporte.
Celestino vê um futuro promissor no CrossFit depois de ter conquistado a 25º posição na Pit Teen Throwdown, já que ele considera a possibilidade do esporte se tornar olímpico. “O CrossFit transformou minha vida e a de minha família. O esporte está crescendo a cada ano e pode se tornar olímpico no futuro. Apesar de ainda não saber se trabalharei no meio do CrossFit, continuarei como atleta”.
Competir contra atletas internacionais proporcionou a ele uma visão sobre o crescimento global do esporte. “Competir com atletas de outros países foi enriquecedor. A estrutura e a acessibilidade ao esporte no Brasil são limitadas em comparação com outros países, o que representa um desafio adicional para nós”, confessa.
O atleta ainda conta que sua rotina de treinamento foi ajustada com o apoio de uma nutricionista, um fisioterapeuta e uma psicóloga do esporte, para estar preparado para a competição. “O treinamento foi rigoroso e focado em otimizar minha performance e minimizar lesões”.
Equilibrar a vida social, os treinos e os estudos é outro desafio constante para ele. “Mesmo com uma rotina intensa, procuro reservar tempo para estar com amigos e familiares. Ajusto meus treinos para poder aproveitar momentos sociais sempre que possível”.
Fora do CrossFit e dos estudos, o atleta gosta de jogar bola, sair com amigos e participar de atividades na igreja, que considera importantes para seu equilíbrio espiritual e emocional. “Isso tudo me ajuda a manter o equilíbrio na minha vida”.
Celestino também expressa sua gratidão pelo suporte recebido. “Agradeço profundamente aos meu pai Sandro e minha mãe Leandra pelo apoio constante e aos treinadores do CrossFit BlackVenom, que sempre me apoiaram. Um agradecimento especial a Arthur Rezende, Karina França e João Netto por sua dedicação e ajuda nas competições”.