Uma mulher de 56 anos foi picada por um escorpião na manhã desta quinta-feira, dia 27, em Itapetininga. O acidente aconteceu próximo a Emei Professora Tereza Maria de Macedo Rodrigues. A mulher foi levada ao Hospital Leo Orsi Bernardes, passou por atendimento e já recebeu alta. No ano passado a cidade registrou oito acidentes com escorpiões.
De acordo com os familiares, ela saiu de casa para ir ao mercado e no caminho, quando passava próximo a um sobrado, sentiu alguma coisa cair sobre ela. “Quando ela percebeu o escorpião já tinha picado a sua mão, ela até tentou procurar algum objeto para capturá-lo, mas não conseguiu. Chegou em casa e levamos imediatamente ao hospital”.
No HLOB, segundo a família, ela foi medicada e ficou em observação. “Por orientação ela precisou ficar em observação, mas não apresentou reações fortes. Apenas muita dor no local da picada”, contou a filha.
Ainda segundo os familiares, quando retornaram do hospital eles avisaram os vizinhos e ficaram surpresos ao saber da quantidade de escorpiões que tem aparecido nas imediações. “Fomos avisá-los por segurança, mas nos preocupou o fato dos vizinhos nos contarem que muitos têm encontrado escorpiões em suas casas”.
A prefeitura informou em nota que o bairro onde o acidente teria acontecido passa pelos serviços de zeladoria periodicamente, dentro do cronograma do Programa Itapê + Limpa. A última ação executada no bairro foi nesta quarta-feira, dia 26.
A orientação para quem encontrar um escorpião é entrar em contato com o Setor de Controle de Zoonoses, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas. Esse contato pode ser pelo telefone (15) 3373-6043 ou presencialmente à rua Francisco Válio, 925, no Centro. As pessoas também podem entrar em contato com a Ouvidoria da Saúde por meio do 0800-774-3990 ou (15) 3273-3916 no mesmo horário de funcionamento.
No caso do escorpião, para evitar riscos de acidentes ao tentar capturar o animal, a recomendação é exterminar o animal de forma mecânica ou com uso de inseticida. Se a pessoa optar pela captura, o correto é ter todo cuidado no manuseio, colocar num pote ventilado e levar no Setor de Zoonoses para a identificação da espécie e um possível envio ao Instituto Butantan para retirado do soro. Vale lembrar que em ambos os casos, após notificada da presença do animal no ambiente, o Setor de Zoonoses agenda uma visita para vistoria técnica em todos os ambientes onde são apontadas as possíveis causas do surgimento dos animais e locais que possam servir de abrigo, além de serem passadas orientações para possíveis correções estruturais no local ou de limpeza.
O trabalho de prevenção está diretamente relacionado à conscientização. Isso é feito por meio de visitas e diálogos com associações de bairros, das próprias visitas técnicas onde foram encontrados animais, com buscas ativas em pontos estratégicos e com uma ação multidisciplinar, com várias secretarias e setores envolvidos.
Os locais com descarte irregular de materiais e acúmulo de lixo podem ser denunciados pela população por meio do canal via whatsapp ItapeMelhor (15) 99815-4635 (neste caso basta mandar a foto do local com endereço) e pelo SAC 156, sempre de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.
Todas as denúncias são verificadas. Se a área for pública, a secretaria de Serviços Públicos é acionada para fazer a limpeza. Quando a área é particular, é aplicada a notificação e se a limpeza não for feita em até 15 dias, o responsável é autuado. A multa, neste caso é superior a R$ 1.700 reais.
O local correto para descarte de materiais é no Ponto de Entrega Voluntário (PEV), mais conhecido como novo Ecoponto, que fica à rua Alceu Corrêa de Moraes 1.109, no Jardim Vieira de Moraes, em frente a Cooperita e funciona de segunda a sábado, das 8 às 17 horas.