Na tarde desta terça-feira, dia 20, o presidente da Câmara Municipal de Itapetininga, Itamar José Martins (Republicanos) em Sessão Extraordinária – após orientação jurídica – cancelou a apreciação do processo político administrativo 02/2021,à cargo Comissão Processante (CP), que avalia uma suposta publicação de “fakenews” do vereador Eduardo Codorna Prando (PSL). A votação poderia resultar em uma advertência, na cassação ou absolvição do mandato do parlamentar pslista.
Conforme o presidente, o motivo do cancelamento é que Eduardo Codorna questionou a presidência da CP sobre a partição dos vereadores Dudu Franco (MDM) e Marina Nalesso (PP) na votação, pois ambos, na Sessão que aceitou a abertura do processo investigativo intitularam-se suspeitos para votar por terem problemas pessoais com o investigado, inclusive Marina afirmou ter um processo contra Eduardo Codorna na justiça.
“Neste sentido consultei a assessoria técnica jurídica” (ATJ) da Câmara que entendeu a suspeição de ambos os vereadores que era necessário convocar os suplementos para que o processo entre para apreciação do plenário”, disse Itamar Martins em plenário.
Atendendo ao pedido do próprio acusado, conforme o Regimento Interno, a Câmara Municipal irá convocar os vereadores suplementes, Tachinha (MDB) e Paulo “Cavaleiro” (PP) a participar da próxima sessão. “Ela irá ocorrer na próxima quinta-feira (22) também as 14 horas” afirmou o presidente da Câmara.
Não sabe se a CP processo decidiu pela quebra decoro do vereador. Conforme o Regimento Interno a sanções por quebra de decoro pode ir desde uma simples advertência até a cassação do mandato parlamentar.
Entenda o processo
O processo 02/2021 contra o vereador Eduardo Codorna foi apresentado pela secretaria municipal de Promoção Social, Soraya Giriboni que acusa o parlamentar de dizer por meio das redes sociais que ela estaria envolvida em um atropelamento próximo a Casa Rais, instituição que cuida de moradores da na rua central. Porém a mesma alega nem estar no local na hora do acidente.
Sobre o processo administrativo o vereador Codorna afirma sofrer uma perseguição política. “Para mim, é uma perseguição política, pois, se eu escrevo algo errado nas redes sociais, já sou atacado das mais diversas formas e para outros vereadores, como os que dão bebidas para menores e o levam para motel, a barra fica limpa”, critica o vereador.
Questionado Codorna nega ter acusado a secretaria de ter atropelado uma pessoa em frente à Casa Rais. “Não, eu a acusei de ser responsável pela Casa Rais, que dá comida, banho e Netflix aos moradores de rua que passam o dia todo nas praças pedindo dinheiro às pessoas e fazendo vagas de estacionamento clandestinas, e outras coisas”, disse o vereador.
Cidade registra mais de 120 casos de Covid-19 em uma semana
Itapetininga registrou um aumento 121 casos de Covid-19 em uma semana, os pacientes diagnosticados seguem em tratamento sem admissões hospitalares. As informações foram divulgadas pela Prefeitura durante a semana entre...