Os sócios da empresa cerealista que foram presos com armas de uso restrito, sendo um fuzil, durante uma operação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga foram soltos mediante o pagamento de fiança de R$ 100 mil reais cada um. A Polícia Civil não divulgou o nome dos detidos na operação.
Na última sexta-feira, a Polícia Civil deflagrou uma operação com alvo na empresa. Segundo denúncias, os sócios teriam captado altas somas financeiras atreladas ao “Agronegócio”, obtendo, ilegalmente, toneladas de grãos oriundos de diversas vítimas, além de ter favorecido a alguns credores após ação de Recuperação Judicial em valor de causa calculado por volta de R$ 238 milhões, restando um prejuízo total em cifra que beira meio bilhão de reais, informa a DIG.
Ao todo foram apreendidos sete veículos de luxo, quantia em dinheiro, vários cheques, munições, quatro revólveres, quatro espingardas, uma pistola e um fuzil de usos restrito. O trio foi preso em flagrante pela posse injustificada das armas.
Ainda de acordo com a DIG, diante das evidências, foram solicitados mandados de buscas e apreensão para a casa dos sócios da empresa e escritórios, num total de 16 endereços, os quais foram analisados pelo GAECO do Ministério Público e deferidos pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Itapetininga.
As diligências foram cumpridas contando com apoio de 70 policiais civis, do âmbito da Seccional Itapetininga, com auxílio de equipes enviadas pelas Seccionais de Itapeva e Avaré, além do GOE de Sorocaba.