Vivo na época da saudade. Lembro-me de tudo. Lembro-me da infância e dos anos que não voltam mais. Daria tudo para viver com os meus pais que se foram tão jovens morar nos arcanos celestiais; minha mãe com trinta e oito anos e meu pai com cinquenta e seis. Que fatalidade! Como foi difícil estudar sem pais! Tento trazer à memória o que me dá esperança, porém não é fácil.
Quando eu tinha quinze anos, passando na Praça da Sé, em São Paulo, vi um vizinho de casa, vendendo um livreto. Ele era camelô. Ele falava alto, quase gritando, anunciando o livro. Dizia ele: Fala Rui: Elevação e queda da igreja…….O autor era o missionário. F. Paul Peterson. O Rui que o camelô se referia era o Rui Barbosa, o monossílabo da República. Todo mundo estava comprando e eu também comprei. Eu já estava no Seminário, portanto era seminarista.
A igreja, disse eu, jamais pode desaparecer. Lembrei-me, na hora, das palavras de Cristo, dirigidas a Pedro: “Pois, também, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Jesus afirma que Pedro era uma lasca de pedra da igreja, mas a igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro: “ Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. ” Jesus é a pedra fundamental da igreja, como o próprio Pedro afirmou, no seu discurso, no dia de Pentecostes.
Depois, no Seminário, nas minhas matinas, lendo a Bíblia Sagrada, tendo como devocionário, a vida de Paulo, do escritor Huberto Rohden, li esta declaração: “Se o cristianismo não fosse melhor que a maior parte dos cristãos, seria blasfêmia designá-lo como obra de Cristo. Se a igreja fosse destrutível, certamente os cristãos já a teriam destruído; não o conseguiram, nem jamais o conseguirão- e é esta a prova máxima de sua divindade. “As portas do inferno não os prevalecerão contra ela. ”
Um dia, já formado, lecionando na E.E. Dom Bernardo Rodrigues Nogueira, onde fiz o Primário, a professora Raquel, esposa do Diretor, Sr. Pedro, disse: Há, na região da Bela Vista, uma Igreja que se transformou em Teatro. É um absurdo, o sr. não acha?
Depois, como o mundo dá muitas voltas, fui para os Estados Unidos e conheci o Reverendo Dr. Carl McItire.Ele escreveu um livro sobre “A morte de uma igreja”, traduzido para o Português pelo Reverendo, Dr. Israel F. Gueiros e pelo Reverendo Israel Gueiros Filho. Conta a história de uma igreja que morreu, pois deixou os fundamentos básicos do cristianismo.
Hoje, com tristeza, vejo muitos pretensos pastores, querendo matar a igreja de Cristo, pois não acreditam na inspiração plenária das Escrituras Sagradas. Não creem que é necessário manter a pureza da igreja, tanto na doutrina, como na vida de seus membros e por aí vai…
São religiosos que ouvirão estas palavras de Jesus, naquele dia: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade. ”
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