A natureza castiga

No mês de fevereiro de 2022, houve muitas catástrofes, sem contar os rumores de guerras. Todas elas provocadas pela natureza. “Ela está enfurecida, pois foi e está sendo desrespeitada, ” como afirmam os entendidos. “Os homens cortaram as árvores centenárias do Amazonas”, dizem outros. “Tocaram fogo na flora do Pantanal, deixando o planeta mais seco”, afirma a reportagem das dez. “Tudo vai virar deserto”. Tudo isso ouço calado e, às vezes, nas minhas noites de insônia, indago: Por que, Senhor? Logo vem a resposta que está na Bíblia em Mateus vinte e quatro.
Diante de um homem que perdera a mulher, filhos e a casa onde morava, pois tudo foi levado pela enxurrada, lá em Petrópolis, um repórter perguntou: Qual é a sua sensação? Há perguntas que não se fazem. Há perguntas que não têm resposta. Há perguntas néscias? Diante da dor e do sofrimento, mais vale o silêncio do que o blablablá de um repórter. Os repórteres devem ter liberdade, mas não devem ferir com as suas perguntas. Qual seria a sua resposta, perguntei para alguns amigos? Carlos, que é cabo, disse que xingaria, num desabafo sem medidas, ofendendo o repórter. Maria, a Mariazinha, como é conhecida, disse que diria que a sensação era de tristeza, de dor e de desamparo. Pedro disse que diria que a sensação era mandar todo mundo para o inferno. Eu, confesso, não responderia, mas choraria e as lágrimas falariam por mim. Cada um tem uma resposta. Cada pessoa vê o mundo de um modo diferente. As personalidades são diferentes e todas elas devem ser respeitadas, “lembrando” que é difícil ser repórter! Coitado dos repórteres!
Fiquei sabendo que uma professora está ensinando aos seus alunos a fazerem aparelhos para medir a quantidade de chuva. Fiquei sabendo de outra que está ensinando aos seus alunos prever as chuvas. Uma outra está ensinando como medir a temperatura do tempo. Diante de tantos ensinamentos úteis, lembrei-me do ensino de Jesus e a sua exortação: “Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos? ”
Os fariseus e saduceus, tentando a Cristo, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal, vindo do céu. Jesus, como é onisciente, respondeu: “Chegada à tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis, na verdade, discernir os sinais dos tempos.
Hoje, como a ciência se multiplicou, cumprindo a profecia bíblica, o ser humano tem mais condições de prever o tempo. Cristo, na sua época terrena, como Deus encarnado, já advertira de todos esses problemas atuais, quer sejam climáticos, políticos e outros mais. O homem, no entanto, não acredita. Tudo indica que a volta de Jesus está próxima, assim como o fim do mundo. É necessário, portanto, que o ser humano se prepare para a segunda vinda gloriosa de Jesus.
Será que é a Natureza que está castigando ou Deus que é amor e Justiça? Sócrates, o filósofo grego, gostava de fazer perguntas. Nas perguntas ele usava a maiêutica e a ironia.

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