A Retomada

Ultimamente parece que alguns produtores e animadores musicais de algumas emissoras de televisão perceberam que a maior parte da audiência (isto, no Brasil) é composta de telespectadores entre 40 ou 80 anos ou mais. Daí que na minha opinião houve uma sensível melhora na programação de músicas e cantores.
Hoje, a juventude e os adultos de 20 e 30 anos estão muito mais conectados na Internet (muito mais!), quando estes podem escolher o que não assistir ou escutar. Daí que a programação musical apresentada melhorou consideravelmente. Os rocks, funks, sertanejos, country e outros sons alienígenas (sem características brasileiras) saíram um pouco de circulação (principalmente na maior emissora televisiva do país) e (felizmente!) entraram canções que fizeram o país cantar nas décadas de 1980, 1990 e até 2000, muito mais bem produzidas que as atuais. Será que as emissoras de rádio também perceberam isto? Reparem. Na maioria das vezes a abertura musical de uma nova novela como é tradicional ouve-se sempre uma música que irá repetir-se até o final da mesma. As selecionadas para a devida abertura são de décadas passadas.
É notório que o nível da canção brasileira (mesmo aquelas de ritmos estrangeiros mas feitas por autores brasileiros) baixaram muito de nível. Muito. Comparem a falta de poesia, sensibilidade e ritmo de uma sertaneja raiz (ou quase isso) com uma “country” que fala (sempre!) de amor arruinado e sofrimento. O pessoal que trabalha com estes ritmos (estenda-se ao “rock” e congênere) estão retirando-se das luzes dos palcos.
O ótimo Titãs apresentava um “rock” de alto nível (até com letras politizadas) despediu-se como conjunto. O mineiro “Skank” (de Samuel Rosa) também. Não surgiu nenhuma dupla sertaneja como Chitãozinho e Xororó, por exemplo. É certo que esta melhora de nível vai levar algum tempo. Mas isto, independentemente, vai depender dos meios de comunicação. Exemplo: Os dois últimos programas sabatinos de Serginho Groisman (TV Globo) foram de alto nível e devem ter agradado a média e melhor idade (que, segundo estatísticas é a grande audiência de televisão).
Quem não se emociona ao ver e ouvir Beth Goulart cantando “Romaria”, de Renato Teixeira? E quais foram os ritmos escolhidos para a decisão final na “Dança dos Famosos” (TV Globo)? Foram o tango e o samba. Que ótimo. Que continuem assim…

 

Se fato é foto…

O advogado Itapetiningano Fábio Regino Sacco junto com a sua esposa Patricia Fernanda e a filha Flora, foram passear na belíssima cidade de Buenos Aires (Argentina) e aproveitaram para visitar o também itapetiningano, Rodolfo Aragon, que atualmente reside na capital portenha com sua esposa Juliana e seu filho Enrique.
Rodolfo trabalha como CE0 ( diretor executivo na multinacional canadense Magna Internacional, fabricante de peças automobilísticas) em Buenos Aires. Foto – Arquivo Pessoal.

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