A sorte grande?

Sonhei que tinha ganhado na Mega Sena da Caixa Econômica Federal um destes dias, uma vultosa quantia de sessenta, setenta ou oitenta milhões de reais, por aí. E que fui o vencedor único na rodada jogando apenas quatro reais e cinquenta centavos. Sempre demoro um pouco para ver o resultado e conferi-lo, e desta vez também não deu outra. O resultado saiu no sábado e já no domingo o “Fantástico” (TV Globo) anunciava que o vencedor único da “bolada” tinha jogado em Itapetininga. A cidade, logicamente alvoroçou-se, afinal eram milhões que poderiam entrar, entre outros no comércio local.
E nos dias subsequentes, o vencedor ou vencedora não apareceu na Caixa para reclamar o prêmio (e nem em outras cidades) muito menos na lotérica escolhida. Esta colocou um enorme cartaz na entrada que dizia, entre outras coisas, “o vencedor jogou aqui”. Suspense na cidade. Como já disse acima, demorou um pouco para eu averiguar o resultado. E quando fazia começava sempre pela “quadra”, que exigia apenas quatro números acertados, depois passava para a “quina” (cinco números) e depois para a “mega” (seis!). Cinco dias depois, já que vencedor não aparecia, tomei coragem e comecei a conferir o meu solitário cartão de apostas. E lá vai… puxa! Acertei a “quadra”, quem diria! Já está fazendo uns oitocentos, novecentos reais. Está bom, muito bom, principalmente para um funcionário público estadual que teve seus salários defasados nestes últimos seis anos. Qualquer ganho é lucro. Bom! Vamos conferir a quina, afinal o grande prêmio tinha saído de uma lotérica itapetiningana. Um enorme (enorme!) susto: acertei a quina também. Não acredito! Oitenta mil reais, por aí. Oitenta mil reais? É mais ou menos a quantia de quem recebe a quina. Deus meu! Virá em boa hora.
Tomara que não tenha muitos ganhadores, pois daí a quantia aumenta. Já estava fazendo uma lista mentalmente o que iria fazer com este dinheiro. Pagar contas, evidentemente. E não são poucas!
Já estava de muito bom tamanho e resolvi olhar os números que coloquei na mega. Cinco eu sabia, faltava um para dar a mega. Não tive a coragem de olhar, mas olhei. E não acreditei, tinha ganho a Mega-Sena. Olhei várias vezes e os números estavam lá. Segurei o cartão pelos dedos com medo de rasgá-lo, guardei numa gaveta e fechei com chave. E onde guardar a chave?
Pensei imediatamente em levar o premiado cartão para a Caixa Econômica Federal, mas ao mesmo tempo fiquei com medo de perde-lo no trajeto, ou ser sequestrado! Mas até então ninguém sabia que eu tinha ganho. Já comecei a pensar nas possíveis desventuras que o prêmio iria proporcionar. Contratar seguranças, mudar da minha amada casa (morar num castelo?) escutar “mil” conselhos como colocar numa determinada poupança; comprar isto, comprar aquilo, doar (isto seria muito bom!).
Mas, ao mesmo tempo pensei em coisas boas, como realizar uma “big” festa, contratar uma orquestra das décadas de 1950 e 1960, convidar toda a família, amigos (bem próximos e até afastados), também contemporâneos da minha dourada juventude em Itapetininga.
Lembrei-me então de uma frase dita pela cantora Doris Monteiro (uma das rainhas do samba-canção brasileiro) dita em 1954: “É melhor chorar num oldsmobille (carro de luxo da época) do que num bonde”.

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