A torcida

Gosto muito de futebol e dos debates que se seguem, embora não seja um aficionado radical. Daí que, meio por acaso, na penúltima quinta-feira, à noite, depois de mais um capítulo da excelente “Pantanal” (TV Globo, de segunda aos sábados, 21h30 da noite) peguei uma partida da Copa do Brasil pelo SporTv. São tantos os campeonatos disputados ao mesmo tempo que muitas vezes podem gerar confusão para quem não estiver muito antenado. É o Brasileiro de Futebol 2022 (o chamado Brasileirão); o Conmebol Libertadores da América 2022 (que, no final do ano, irá escolher o melhor time do Mundo); a Copa Sul-americana e a Copa do Brasil. Também o Brasileirão série B.
Pois é, a partida que assisti neste dia pelo canal SportTv neste dia era pela Copa do Brasil, Botafogo, do Rio de Janeiro (a chamada “Estrela Solitária”) versus Ceilândia, de Brasília. Isto no Estádio Nilton Santos, no Rio (um enorme estádio que foi apropriado pelo Botafogo carioca). A referida Copa (do Brasil) é disputadíssima pois gratifica com milhões de reais os clubes participantes até chegar a final entre dois times brasileiros. É competição do tipo “mata-mata” e não pontos corridos (como o Brasileirão). “Mata-mata” para os não iniciados seria o seguinte: o clube A joga no seu campo com o time B. Depois o B no seu domínio com o A. Daí, dependendo dos resultados, um é eliminado e o outro segue na competição. Como o jogo era no Rio de Janeiro, em General Severiano (avenida) o número de torcedores do Bota era massivo (o Ceilândia é de Brasília, Distrito Federal). Quase vinte mil torcedores no campo, noventa e oito porcento destes (por aí) gritando pela “Estrela Solitária”. Aliás, não é só o Flamengo de Futebol e Regatas é que tem enorme torcida. Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo também, e tão ardorosas como “Mengo”.
No caso do “Bota”, alvinegro está voltando a competição da série A (depois de um ano na B) naquela noite, tudo era festa. Parecia até final de decisão. Qualquer avanço no ataque feito pelo time carioca levava a torcida alvinegra ao delírio. Cada gol era comemorado por minutos e sempre com gritos. Ao final, três a zero, o mesmo resultado da primeira partida em Brasília. Nesta noite o público foi o décimo segundo jogador. Os torcedores cantavam o tempo todo, agitaram-se grande parte em pé e eles também foram protagonistas do espetáculo. As câmeras estavam o tempo todo neles. O clube está recebendo um bom apoio financeiro de alguns investidores (principalmente de um) contratando jogadores bem razoáveis e no banco, reservas atentos.
A partida foi uma verdadeira lua de mel entre jogadores e torcida. Um dos atacantes do “Fogão” (apelido carinhoso dos comentaristas esportivos) é brasileiro, com descendência finlandesa (inclusive, de nome complicado) tornou-se o “xodó” do público. Enfim um espetáculo gostoso de se ver. O canal SporTv, acertadamente, coloca microfones próximo da assistência o que torna a partida emocionante. Bem diferente da época da Pandemia quando os recintos futebolísticos estavam fechados para os assistentes e não se ouvia o ruído, o barulho dos mesmos e sim as vozes dos jogadores. Parecia uma “pelada” mesmo que a peleja fosse de alto nível. Era até monótono. Nada como os estádios repletos onde até nomes feios são ouvidos. Num relance das câmeras deu para notar que ninguém estava usando máscara. No futebol as máscaras caíram…

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