Quando eu nasci, minha mãe, que havia perdido o seu primeiro filho com dois anos de idade, recebeu a visita de um Ministro presbiteriano. O pastor leu este conselho de Salomão, que a minha mãe recebeu como se fosse a fala Divina: “Ensina o menino no caminho que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” ( Prov. 22:6) depois, o servo do Senhor orou pela minha mãe e pelo meu pai, pedindo saúde e sabedoria para me educar e instruir. Pôs a sua mão na minha fronte, abençoando-me: “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê paz.”(Números 6:24) Comecei, depois de alguns meses, a engatinhar e dar os primeiros passos, segurando aqui e ali. Era uma graça! Provocava sorrisos e risos. Algumas vezes sustos, pois ninguém queria que eu caísse. Com os braços estendidos, formando colunas de segurança, minha mãe dizia: “Vem filho.” O meu caminho começara em casa, no quarto, na cozinha, na sala e depois no quintal. Foi uma alegria, quando comecei a andar e correr pelo quintal da minha casa, que era a casa dos meus pais. O caminho era bom e vivia sob os olhares divinos e de meus pais.
A vida é um caminho. Tem um início e tem um fim. No caminho da vida há planícies, campos verdejantes e floridos. Fui subindo, deixando a planície, bem no nível do mar, vendo as águas que iam e vinham e as ondas que não se cansavam de beijar a praia. Como era bom andar na praia, chutando as águas que me provocavam ciúmes. A vida era eterna e o céu era sempre azul. Tudo sorria e tudo era alegria.
Fui subindo e, no planalto, onde o clima é agradável e suave, sentia o ar puro e o vento que esvoaçava os meus cabelos. Era jovem, forte e garboso. Havia vales e alguns perigos, permeados por rios que serpenteavam a vegetação, escondendo inimigos do homem e da vida. Havia montanhas e montes que circundavam os mares, rios e cidades. Alguns montes eram famosos, uma vez que foram sentinelas, como os de Jerusalém: “Assim como os montes estão em redor de Jerusalém, Deus está em derredor do seu povo.” Salmo 125:2) Era um guapo rapaz. Subir e descer era uma constante, mas não havia medo, pois a força afugenta o medo e o amor nivelava tudo, desfazendo as mágoas e as tristezas. Tudo era luta, mas a vitória era certa. Nos lugares altos, o tentador mostrava as glórias do mundo e assediava, exigindo adoração, porém sempre lembrava do Criador e dos conselhos paternais: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias…” No caminho via os decliv
Quando eu nasci, minha mãe, que havia perdido o seu primeiro filho com dois anos de idade, recebeu a visita de um Ministro presbiteriano. O pastor leu este conselho de Salomão, que a minha mãe recebeu como se fosse a fala Divina: “Ensina o menino no caminho que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” ( Prov. 22:6) depois, o servo do Senhor orou pela minha mãe e pelo meu pai, pedindo saúde e sabedoria para me educar e instruir. Pôs a sua mão na minha fronte, abençoando-me: “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê paz.”(Números 6:24) Comecei, depois de alguns meses, a engatinhar e dar os primeiros passos, segurando aqui e ali. Era uma graça! Provocava sorrisos e risos. Algumas vezes sustos, pois ninguém queria que eu caísse. Com os braços estendidos, formando colunas de segurança, minha mãe dizia: “Vem filho.” O meu caminho começara em casa, no quarto, na cozinha, na sala e depois no quintal. Foi uma alegria, quando comecei a andar e correr pelo quintal da minha casa, que era a casa dos meus pais. O caminho era bom e vivia sob os olhares divinos e de meus pais.
A vida é um caminho. Tem um início e tem um fim. No caminho da vida há planícies, campos verdejantes e floridos. Fui subindo, deixando a planície, bem no nível do mar, vendo as águas que iam e vinham e as ondas que não se cansavam de beijar a praia. Como era bom andar na praia, chutando as águas que me provocavam ciúmes. A vida era eterna e o céu era sempre azul. Tudo sorria e tudo era alegria.
Fui subindo e, no planalto, onde o clima é agradável e suave, sentia o ar puro e o vento que esvoaçava os meus cabelos. Era jovem, forte e garboso. Havia vales e alguns perigos, permeados por rios que serpenteavam a vegetação, escondendo inimigos do homem e da vida. Havia montanhas e montes que circundavam os mares, rios e cidades. Alguns montes eram famosos, uma vez que foram sentinelas, como os de Jerusalém: “Assim como os montes estão em redor de Jerusalém, Deus está em derredor do seu povo.” Salmo 125:2) Era um guapo rapaz. Subir e descer era uma constante, mas não havia medo, pois a força afugenta o medo e o amor nivelava tudo, desfazendo as mágoas e as tristezas. Tudo era luta, mas a vitória era certa. Nos lugares altos, o tentador mostrava as glórias do mundo e assediava, exigindo adoração, porém sempre lembrava do Criador e dos conselhos paternais: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias…” No caminho via os declives, porém os aclives eram mais sedutores, pois lá no alto se conquistava tudo e até as inimizades. Todos queriam subir e havia lugares que, com um pequeno empurrão, caía na emboscada da vida. Os aclives que pareciam intermináveis passaram a ser cansativos, pois as lutas não tinham fim e o cansaço começou a dar os seus ares da graça.
Por fim, bem além daquelas montanhas, começaram a surgir os declives e agora são intermináveis. Tudo serve de tropeço e, caso não tenha uma terceira perna, pode cair. O caminho é longo e cansativo, mas valeu a pena. Aprendi o caminho e nunca me desviei dele, portanto aprenda a lição: – “Ensina o menino o caminho que deve andar e nunca desviará dele.”
es, porém os aclives eram mais sedutores, pois lá no alto se conquistava tudo e até as inimizades. Todos queriam subir e havia lugares que, com um pequeno empurrão, caía na emboscada da vida. Os aclives que pareciam intermináveis passaram a ser cansativos, pois as lutas não tinham fim e o cansaço começou a dar os seus ares da graça.
Por fim, bem além daquelas montanhas, começaram a surgir os declives e agora são intermináveis. Tudo serve de tropeço e, caso não tenha uma terceira perna, pode cair. O caminho é longo e cansativo, mas valeu a pena. Aprendi o caminho e nunca me desviei dele, portanto aprenda a lição: – “Ensina o menino o caminho que deve andar e nunca desviará dele.”