Evento
No Chá Anual da Atualização em Culinária e Economia Doméstica de Itapetininga, a ACEDI, no buffet “Lécomkré”, no último dez de maio, num sábado (esquerda para a direita): Mario Celso Rabelo Orsi, Odete Andrade (voluntária) e Mirian Rabelo Orsi.
Comentário I
Articulista deste “Correio de Itapetininga”, Benedito Madaleno Mendes conversando numa roda de amigos: -“O governo do Estado de São Paulo pensando que os metroviários de São Paulo iriam aceitar apenas oito por cento de aumento salarial errou totalmente e teve que acabar com a greve da classe de uma maneira totalmente desastrada, ou seja, abusando de sua autoridade e demitindo funcionários. Os professores da rede estadual aceitaram (até passivamente). Mas os metroviários não. O recuo (volta ao trabalho) vai ser temporário. Voltarão a pressionar o Governo Estadual por um ajuste salarial melhor. Voltarão sim.
Comentário II
O mesmo articulista Benedito Madaleno colocando seu ponto de vista na mesma roda: -“Assisti pela televisão a abertura da Copa do Mundo de Futebol Fifa, na penúltima quinta-feira, doze, na Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste paulistana, na partida entre o Brasil e a Croácia. Tudo muito organizado, muito bonito, mas não vi nos assentos do estádio o “povão”, o povo mesmo (pelo menos, as câmeras televisivas não mostraram). Só vi um pessoal “chic”, tipo classe-média alta, a maioria vestida de verde e amarelo, pessoas bonitas e bem alimentadas. Mas, e o “povão”? Não conseguiu ingressos? Por que? Afinal, os estádios foram construídos com dinheiro público, em sua maioria.”
Lenda
O cronista Alberto Isaac, deste “Correio”, ficou emocionado com a notícia que o jogador uruguaio Gighia está no Brasil para assistir alguns jogos da Copa do Mundo (da FIFA!), principalmente aqueles da seleção do seu país. Alberto acompanhou todo o desenrolar da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil, evento na época também conhecido como “Taça Jules Rimet”. E como vocês sabem (e a “mídia” escrita, falada e televisada mostra muito, nesta época de Copa), a decisão final aconteceu no então recém-construído Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em dezesseis de Julho daquele ano, entre Uruguai e Brasil, quando Gighia marcou o gol que deu a vitória para a chamada “Celeste”. Segundo Aberto, o ex-campeão Gighia é o único vivo entre todos (brasileiros e uruguaios) que participaram do fatídico jogo (para nós) naquela tarde, domingo. Alberto Isaac está “louco de vontade” de assistir o documentário uruguaio “Maracanã” sobre aquela partida. Na época (1950) ainda não havia rede televisiva no brasil e os filmes nos cinemas sobre a Copa eram raríssimos. “Não se viam os craques em movimento com a bola. Apenas fotografias”, conclui Alberto.
Quem viu
Entre os pouquíssimos itapetininganos que foram assistir a final Brasil versus Uruguai pela Copa do Mundo de 1950, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, um deles foi Osvaldo Piedade, comerciante, hoje com noventa e oito anos de idade, em plena atividade física e mental e que foi de carro até o Rio, na época uma viagem bastante demorada. Osvaldo, que reside na Vila Barth, comentando que haviam duzentas mil pessoas no estádio, assistindo o jogo. Quem também foi: o saudoso itapetiningano Colemar Prado Silveira (na época residia em Sorocaba), gerente do Banco do Brasil durante muitos anos, aqui e que na época, embora com ingresso comprado, só consegui entrar no Maracanã no segundo tempo da partida.
Personalidade paulistana
No penúltimo domingo, oito, a coordenadora Vera Lúcia Abdala levou sua turma de itapetininganos para assistir a peça musical “Rita Lee mora ao lado” no teatro das Artes, no interior do shopping Eldorado, na avenida Rebouças, Pinheiros, São Paulo. A peça em questão é uma adaptação do livro de mesmo nome de autoria Henrique Bartsh, quando a vida da cantora desde a sua juventude é contada por uma sua vizinha. No papel daquela que o cantor e compositor Caetano Veloso, em sua canção “Sampa” chama de “a mais perfeita tradução de São Paulo”, a atriz (e cantora) Mel Lisboa. Entre os que foram com Vera Abdala: Angelina Pereira Cardoso Hungria com a filha, a dentista Renata, Maria Nívea Guarneri Machado, Maria Nazareth Rosa Rezende, Angela Rosa de Rezende, Luciana Rosa de Rezende, Mara Rezende, Dharana Rezende, Alice Vega Alvers Ozi, Maria de Lourdes Santos Holtz, Maria Shiomi, Helena Gomes, Olga Pelegrini, Maria Cristina Nery, Eloisa (Silveira) – Edson Zaglobinsky de Campos, Lúcia Ferraz, Nancy Albuquerque Fava, Onofre Golveia, Rosana Iglesias, Márcia Ozi, Valderes e Viviane Sacco, Nery Arantes, Alice Horie, Eliana Monteiro Moraes, Maria Lúcia Haidar, Silmara e Márcio Spada, Maria Brígida (Bia) – Marcus Tadeu Quarentei Cardoso.
Birthday
Mudando idade na penúltima terça-feira, dez, a biomédica Vadinéia da Silva e que recebeu familiares e amigos, à noite, em sua residência na rua Fernando Prestes. Entre os presentes, a psicóloga Maria Cristina Pierre, a bancária Rosana Campos Galvão e o advogado Issa Shecaira.
Luto
Faleceu na penúltima quinta-feira, doze, no hospital da “Beneficência Portuguesa”, em São Paulo, o itapetiningano Emílio Barsanti Neto, setenta e cinco anos de idade, solteiro, bancário aposentado do então Banespa e que residia na capital paulista. Filho dos saudosos Zezé (Brockeri) – Élvio Barsanti. Emílio formou-se professor primário no curso Normal do então Instituto de Educação “Peixoto Gomide” em 1957 e depois fez concurso para o Banco do Estado de São Paulo, o Banespa, sendo aprovado. Neste Banco, Emílio trabalhou nos estados do Amazonas, Pará e São Paulo. Seu velório e sepultamento foram
realizados aqui.
Um pra cá, dois pra lá…
A nutricionista Luciana Rosa de Rezende comentando sobre o baile que marcou da nova diretoria do clube Venâncio Ayres no último sábado, quatorze: – “Foi bonito de ver o pessoal dançando como nos bons tempos, boleros, sambas-canções, foxes e até valsas. Desde a média até a terceira (e melhor!) idade. Está última já estava acostumada a estes ritmos, já a média idade (trinta, quarenta anos) está aprimorando seus passos em aulas de “dança de salão”, em sua maioria. E Luciana Rezende concluí: -“A Orquestra Sul América, de Jaboticabal, interior paulista, que animou o baile é excelente. Parecia aquela da década de 1950, que minha mãe Nazareth fala tanto”.
Cartão vermelho
Professora de Educação na Universidade de São Paulo, a USP, já aposentada, a itapetiningana Maria do Rosário Silveira Porto não gostou do espetáculo de abertura da Copa do Mundo (da FIFA!) na Arena Corinthians, na penúltima quinta-feira, doze: -“Com tantos bons carnavalescos das escolas de samba do Rio de Janeiro, a FIFA entregou o “show” para uma coreógrafa euro peia que produziu algo sem nenhum brilho e sem empolgação”.