Noite beneficente
No último junho (doze), na festa da Loja Maçônica “União Paulista – Itapetininga” numa requintada chácara no Vale San Fernando, a presença do casal Benê – Cláudio Bela, ele, dentista (o presidente da Loja Macônica é o advogado Teodóros Anastassiadis).
Nota dez I
Excelente o suplemento especial que o “Correio de Itapetininga” apresentou (ou presenteou) os seus leitores, anexo a edição de dezenove a vinte e cinco de julho. na semana retrasada portanto. O suplemento tratou dos cento e vinte e cinco anos de existência da Escola Estadual “Peixoto Gomide”, um dos ícones desta cidade, razão pela qual Itapetininga foi chamada de “Terra das Escolas” e “Athenas do Sul Paulista”. A coordenação deste encarte especial ficou a cargo de Milton Cardoso que historiou o surgimento da Escola como Curso Normal (formação de professores primários), Modelo Preliminar e Modelo Complementar. Milton escreve que “deccorreram-se quase sete anos entre a publicação do decreto (graças ao senador paulista Peixoto Gomide) e a fiscalização do conjunto arquitetônico, em 1900. O primeiro diretor da escola foi Pedro Voss, que dirigiu de 1902 até 1924.
O articulista Milton Cardoso no seu texto de título “Orgulho e patrimônio da cidade”, na página de abertura, também considerou o conjunto arquitetônico erguido pelo engenheiro Ramos de Azevedo (o mesmo que construiu a Escola Normal “Caetano de Campos”, na praça da República, em São Paulo, o Teatro Municipal e o Mercado Municipal, na mesma cidade). Imaginem o impacto que tal arquitetura causou nos dezoito mil habitantes itapetininganos no início do século vinte. E Milton não deixa de citar o famoso salão nobre da Escola. Este surgiu na grande reforma do “Peixoto”, em 1934. O salão não fazia parte do projeto original de Ramos de Azevedo, segundo Milton. E o autor Heitor Villa Lobos (o mais considerado músico brasileiro deste planeta) em 1931 sendo recebido pelo professor de Música do estabelecimento, o exigente maestro Tavares de Lima. E a venerada Escola itapetiningana também está nas páginas do romance de Maria José Dupré “Éramos Seis”, que, certamente vocês verão a história, proximamente, como a novela, no horário das seis e meia da tarde, na TV Globo, em outubro. O “Peixoto Gomide”, no romance da Senhora Leandro Dupré, em 1932, foi invadido pelos gaúchos e depois transformada em hospital, durante o histórico Movimento Constitucionalista de 1932.
Nota dez II
Também excelentes os artigos de Alberto Isaac e René Mattos, este, arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O de Alberto Isaac, de título “Professores: a exportação da cidade” e de René Mattos – “Símbolo da modernidade e progresso”, tudo isto, no suplemento especial sobre os cento e vinte e cinco anos de existência da Escola Peixoto Gomide”, edição de dezenove a vinte e cindo de julho de 2019. O texto de Alberto ressalta os milhares de jovens professores formados no Curso Normal (formação de professores primários) que Itapetininga lançava para formar crianças em todo o Brasil. “Daí a cidade ficou conhecida pela exportação considerada um dos maiores bens do ser humano: educação e cultura” (escreve Alberto).
E o itapetiningano Renê Morais cita que “E principalmente ao longo dos anos esse conjunto arquitetônico (“Peixoto”) não perdeu força frente às inúmeras novas construções que foram erguidas. Continua belo e imponente, sem sentir a ação dos tempos.” Bastante eficientes também os artigos de Leonardo Medeiros (aluno da segunda série do ensino médio da Escola “Peixoto Gomide”) de título “A Filosofia como fundamento da Educação” e de Thais Maria Souto Vieira, professora de Sociologia do “Peixoto Gomide”) com o título de “A escola pública hoje”. Na página central, belíssima fotografia do jovem itapetiningano Gustavo de Moraes, que clicou a estudante Bianca Bonfim Duarte, vestida com o uniforme das normalistas, ou: sapatilhas pretas, meias compridas brancas, saia azul marinho pregueada e camisa branca, no primeiro andar da centenária escola mostrando as paredes já restauradas.
Nota dez III
Ainda no suplemento sobre o “Peixoto Gomide”, o artigo de Milton Cardoso, professor de Arte da Escola em questão, de título “Requintes de uma tragédia grega”, sobre o drama pessoal do senador paulista Peixoto Gomide será analisado numa próxima coluna “Agenda”. Como o título de Milton diz, uma tragédia familiar.
Indignação
Cinéfilos itapetininganos totalmente incoformados com a decisão do Governo Federal em extinguir a Ancine (órgão federal que auxilia monetariamente produções visuais brasileiras) caso o enredo dos filmes produzidos continuem mostrando a diversidade cultural deste país, como: a violência política e policial, a extrema pobreza de comunidades urbanas e rurais, os sem terras e sem moradia, o racismo e muito mais. Para este Governo, temos que esconder tudo isso, principalmente para o exterior e somente mostrar heróis (?) nacionais. Em suma, reduzir a cultura de um país. Segundo estes cinéfilos, hoje, o cinema nacional possibilita trezentos mil empregos diretos e alguns filmes rendem milhões nas bilheterias. Além disso, tais decisões governamentais poderão enfraquecer (bastante!) a Globo Filmes, órgão do Complexo Globo. O que, para o Governo Federal pode não ser nada interessante. Nada… A TV Globo, por exemplo, ainda é imbatível.
Na pós cerimônia
Filha do casal itapetiningano Márcia Aparecida (Silva Terra) – Roberto Paes Barsanti, ele, engenheiro, a também itapetiningana Camila Terra Barsanti contrai matrimônio com Antônio Mendes Simões, no próximo dez (agosto) na Catedral Anglicana de São Paulo, em Santo Amaro, São Paulo (com recepção no Buffet Dell Oro, em Moema). Os noivos Camila e Antonio seguem para a lua de mel na Grécia, Europa, com Athenas e as paradisíacas ilhas gregas.
Harmonia
O tradicional conjunto vocal carioca “MPB4” (de tantas lidas canções brasileiras) gravou “Milagres”, de Paulo César Pinheiro e Breno Ruiz. Breno, como vocês sabem, itapetiningano “da gema”. Integrante do MPB4, o cantor Aquiles elogiou muito Breno Ruiz e a canção “Milagres”, que representaria a esperança. O itapetiningano Breno Ruiz destacando-se cada vez mais no cenário cultural deste país.
Luto
A tradicional missa das seis horas da tarde na Igreja das Estrelas, na Virgílio de Rezende, marcou o sétimo dia de falecimento da professora já aposentada Isabel Lopes Peres, da rede estadual de ensino. Muitos integrantes da Associação Bem Viver, daqui, presentes. Isabel pertencia a esta entidade da terceira idade e era uma virtuosa colaboradora. Isabel deixará muitas saudades nas pessoas que conviveram com ela. Muitas.
Frio
O casal Marina (Rodrigues) – Cláudio Barsanti Wey, ela, fisioterapeuta, e ele, médico dermatologista e vice-presidente da Unimed de Itapetininga, chegaram no penúltima segunda-feira, vinte e dois (julho) da gelada Bariloche, Argentina. Marina e Cláudio tinham planos de chegada no domingo, vinte e um, mas uma enorme nevasca impediu que aviões deixassem o aeroporto da cidade argentina. O casal itapetiningano adorou Bariloche. Esquiaram prá valer, tomaram e comeram os famosos chocolates de lá, aqueceram-se na lareira do hotel e foram acompanhados das estudantes de Medicina Victória Mariah Rodrigues Giriboni (Botucatu – Unesp) e Bárbara Mariah Rodrigues Giriboni (São Caetano do Sul), filhas de Marina e enteadas de Cláudio Barsanti Wey.
Rotas
Sandra Proença, coordenadora da agência Sandra Turismo, leva itapetininganos para as belezas naturais de Foz do Iguaçu, Paraná, fronteira com o Paraguai e Argentina, no próximo quatorze, numa quarta-feira. Logicamente Cidade Del Leste está no roteiro para as almejadas compras, principalmente de eletrônicos. Quem resiste?
Orações
No último junho, a estilista itapetiningana Vanny de Freitas Cardoso, seguiu com a agência de viagens paulistana Genêsis para um Circuito Mariano, com visitas a lugares santos na Europa, como Fátima (Portugal) e Lourdes (França), entre outras. Ano que vem Vanny quer levar (com a mesma agência) itapetininganos para a Rússia.
Andes
Carlos Alberto Soares, secretário de Comunicação da Prefeitura daqui, neste último julho passou uns dias no Chile, América do Sul (Santiago e adjacências) e trouxe de lá jornais chilenos para amigos jornalistas daqui. Como “El Mercurio” de Santiago, bastante noticioso e com várias seções, numa edição de quarta-feira (miércoles) de dezessete de julho.