Na minha juventude, quando o ser humano quer conhecer e ver tudo, li, com muito gosto, como se dizia na época, “Iracema” de José de Alencar. Sonhei, quando ele, iniciando o romance, disse: “Além, muito além daquela serra, nasceu Iracema. ” Vi, com os meus olhos espirituais e românticos, a jovem índia, cor de jambo, cabelos pretos e lisos como os da minha mãe. De que tribo pertencia os meus antepassados maternos? Conservo a cor e o cabelo liso, pois os herdei da minha mãe e jamais posso esquecê-la.
Parafraseando o grande escritor romântico, posso dizer que além, muito além do céu azul, foi Jesus preparar moradas para todos aqueles que o aceitam como único e suficiente salvador. Se os cristãos da esperança o aguardavam e Miquéias, o profeta, afirmou que ele nasceria em Belém, agora os cristãos o aguardam, na sua segunda vinda. Na primeira, ele se encarnou no ventre de Maria, agora, depois do seu sacrifício vicário, depois de sua ressurreição e, com um corpo glorioso, virá para julgar os vivos e os mortos.
João, o secretário do coração de Cristo, registrou estas palavras de Jesus: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. ”
Que esperança gloriosa! Jesus voltará e levará consigo todos os seus remidos para o céu, com um corpo glorioso, incorruptível e imortal.
O céu, morada de Deus e de todos os remidos, é um lugar e não um estado de espírito. Paulo, o apostolo dos gentios, quando escreveu a sua segunda carta para os cristãos de Corinto afirmou que foi arrebatado até o terceiro céu, que é a morada de Deus, e “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. ”
Um poeta, cujo nome é J. B. Atchinson, depois de ter lido Paulo e o apóstolo João, escreveu: “Tenho lido da bela cidade, / situada no reino de Deus, / com seus muros de jaspe luzente, / juncada de áureos troféus! / Lá no meio da praça está o rio /da vida e vigor eternal, / mas metade da glória celeste, / jamais se contou ao mortal! ”
Na hora exata e no tempo certo do Criador, desejo ir morar no terceiro céu pois “ tenho lido da história bendita/ de Jesus, o fiel Redentor, / que por nós padeceu no Calvário/ e aceita o mais vil pecador. / Mas metade da glória celeste, / jamais se contou ao mortal! ”
Tudo isso está além, muito além do céu azul.
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