A vida é constituída de escolhas. Numa monarquia quem escolhia as esposas para os príncipes eram os reis. Os súditos, diante disso, escolhiam as esposas para os seus filhos. Não havia liberdade de escolhas. Os casamentos eram arranjados, para que os bens não se esfacelassem com o tempo. O amor surgia com o tempo, caso surgisse. Não foi o que aconteceu com D. Pedro I e D. Pedro II, imperadores do Brasil, pois o amor nunca veio. Josué, o sucessor de Moisés, certa feita, disse: -“Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. ” (Josué 24: 14)
Os pais, até há pouco tempo, escolhiam a profissão para os filhos. A mãe, geralmente, por causa de uma promessa, escolhia a vida eclesiástica para os filhos. Machado de Assis afirma, na sua obra, Dom Casmurro, que D. Glória persistia na ideia de meter o Bentinho no seminário. Aconteceu comigo. A minha mãe fez o mesmo, uma vez que fui criado e educado para ser Pastor e foi por isso que já, na adolescência, ingressei no seminário. A vida é feita de escolhas feitas por nós ou pelos outros. A mãe do Moacir dizia que ele devia se casar com a Jandira, mas ele gostava era da Araci. Quantas desilusões! Quantas tristezas!
São Paulo diz de uma boa escolha, pois ela foi feita não pelos homens, mas por Deus. Afirma o apóstolo dos gentios que é bendito e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que nos tem abençoado com toda a sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o consentimento de sua vontade. (Ef. 1:3) Afirma Paulo que o discípulo de Cristo foi escolhido para ser santo e irrepreensível.
Paulo e Barnabé, deixando os judeus, foram pregar o evangelho de Cristo para os gentios e Lucas, o médico, assevera que os gentios se regozijaram e glorificaram a palavra do Senhor e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.
Pois bem, depois desse preâmbulo longo, lembro-me do povo alterado pelos escribas e fariseus que fizeram uma escolha errada. Pilatos, procurando atender a sua esposa, Cláudia Prócula, defensora de Cristo, pois sabia que Jesus era um homem justo, apresentou Jesus e Barrabás e indagou-lhes: Quem eu devo soltar? Era costume soltar um condenado por ocasião da festa da Páscoa. A multidão, incentivada pelos escribas e fariseus, gritando, dizia: soltai Barrabás. Barrabás estava preso por causa de um homicídio e uma sedição e Jesus, por causa da inveja dos religiosos da época.
O povo preferiu um homicida, do que o Redentor dos escolhidos de Deus. O povo não sabe escolher. Escolheu a morte do que a vida. Escolheu a intranquilidade do que a paz. Escolheu o inferno do que o céu.
Deixou o príncipe da paz. Deixou o Redentor. Deixou a verdade e a vida. Deixou o bem pelo mal. O povo não sabe escolher. As escolhas precisam ser bem-feitas.
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