Francis Bacon, filósofo inglês, disse: “Um pouco de ciência afasta de Deus, muita ciência aproximamos dele”. Diante disso e depois disso, não posso deixar de citar as sete maravilhas do livro dos livros, que é a Bíblia.
Ei-las: Sebastião Elcano e Magalhães, no século dezesseis, provaram, viajando em volta do mundo, que a Terra possui uma forma arredondada. O profeta Isaías, no entanto, muitos séculos antes, escrevera: “Ele, Deus, é o que está assentado sobre o globo da Terra…”O vocábulo globo exprime que a Terra é redonda.
Os antigos egípcios acreditavam que o planeta Terra era sustentado sobre quatro pilares de pedra. Os antigos hindus criam que o Mundo estava sustentado sobre as costas de um enorme elefante, o paquiderme nas costas de uma enorme tartaruga e o quelônio sobre uma imensa serpente enrolada. A Bíblia, porém, afirma que Deus, que é onipotente, suspende a Terra sobre o nada. (Jó 26:7)
Foi na metade do século dezenove que, através do Observatório de Washington, notou que no céu do Norte não há uma estrela visível a olho nu. A Sagrada Escritura, no entanto, há mais de três mil anos, já afirmava que o Criador estendeu o Norte sobre o vazio. (Jó 26:7)
Galileu, o grande astrônomo, físico e matemático italiano, provou, por meio de campânulas, que o ar possui peso. O livro sagrado dos cristãos bem antes de Galileu, isto é, há mais de dois mil anos atrás, já afirmava que o Rei do Universo já havia pesado o vento. O vento nada mais é do que o ar em movimento.
Cristo, discorrendo sobre a sua segunda vinda, afirmou que numa parte da Terra seria noite e, na outra, dia, implicando assim na rotação da Terra sobre o seu eixo. Descoberta recente, uma vez que os antigos criam que era o Sol quem girava em torno da Terra.
Hiparco, astrônomo ateniense, declarou que havia um mil e duas estrelas no firmamento. A Bíblia, antecipando as descobertas dos grandes telescópios, no livro de Gênesis, compara as estrelas com a areia do mar.
A maior maravilha, no entanto, se encontra na profecia que se refere ao nascimento de Jesus. Deus disse à serpente, que é o anjo das trevas: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. Foi no século vinte que os cientistas descobriram a morte cerebral, pois antes achavam que era quando o coração parava de bater que o ser humano morria. A mulher é a virgem Maria e a semente dela é Jesus, uma vez que o seu nascimento foi virginal e sobrenatural pelo poder do Espírito Santo, sem a participação do homem. O texto ensina a derrota do inimigo do homem que será ferido na cabeça, que é fatal, e a vitória de Cristo, na cruz, onde foi ferido apenas no calcanhar. Quem pisa na cabeça da serpente é Jesus, que é Deus, a semente da mulher e não Maria, o vaso escolhido pelo Eterno para que Jesus se tornasse homem, isto é, se encarnasse, visto que Jesus é Deus-Homem. Maria é mãe da parte humana de Jesus e não Mãe de Deus. Deus é Eterno, Imutável, Infinito, Onipotente e foi assim que a segunda pessoa da santíssima Trindade quis se manifestar aos homens, cumprindo as profecias de Isaías, Miquéias, Moisés e outros profetas do Velho Testamento.
Tudo isso não é maravilhoso?