Até quando?

Quando foi anunciada a Reforma da Previdência Social, pelo Congresso Nacional, em Brasília, no final de 2019, alguns governadores estaduais mais afoitos correram juntamente com seus secretários da Fazenda para fazer as contas de quanto seus estados poderiam economizar para aplicar em outras situações (?). Alguns governadores mais que outros.
E entre esses “alguns”, o governador de São Paulo, João Doria (juntamente com seu secretário da Fazenda Henrique Meirelles, conhecido banqueiro e candidato derrotado a presidente da Republica em 2018). Alias, a Reforma da Previdência Social foi proposta por Paulo Guedes ministro da Economia e do presidente Jair Messias Bolsonaro e aprovada pelo Congresso Nacional. O ministro pedia pressa para que os governos estaduais passassem a executa-la.
Na época tal Reforma foi saudada pela grande impressa brasileira e demais mídias (como a ouvida e visualizada) como um empreendimento salvador dos executivos federal e estaduais, uma “salvadora da pátria”. E de qual categoria profissional deveria começar o extravio monetário para o bem do Brasil? A dos funcionários públicos, logicamente, o que estava “mais a mão”. Muito deste funcionalismo (ou servidores públicos) não recebiam há anos um aumento salarial (o de São Paulo, por exemplo).
E neste mesmo Estado (São Paulo) o governador João Doria (PSDB) não teve “dó nem piedade”. Tirou o que pode (e o que não pode) do funcionalismo em geral. No caso do magistério público estadual o último aumento foi em fevereiro de 2018, no governo de Geraldo Alckmin (então no PSDB) quando após muita luta (favorável aos funcionários) os deputados, principalmente da oposição (e vocês sabem quais os partidos ou imaginam) conseguiram aprovar um acréscimo salarial de 7% (dados APEOESP 2021). Além do extravio no bolso dos servidores do magistério paulista (e em outras categorias!) o governador do estado (PSDB) prontamente atendeu a exigência do ministro Paulo Guedes (na época Doria era aliado de Bolsonaro), ou seja, congelar (não aumentar) os salários até dezembro de 2021. Muitos servidores foram confiscados em seus ordenados em até R$700,00; R$750,00 ou até mais, mensamente. Em suma: perderam seus rendimentos, não tiveram renovação salarial e estão enfrentando o enorme custo de vida atual proporcionado pelo Governo Federal.
Na época da votação da Previdência Social na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no Ibirapuera, capital paulista, houve reação dos sindicatos de professores (entre outras categorias) acampados próximos ao prédio, mas foram dispersos pela Policia Militar.
As lamentáveis cenas foram em sua maioria ignoradas pela grande mídia (o que não é novidade!). Os fatos ocorreram nos dias 07,08 de março de 2020 (por ai) nas proximidades da chegada da pandemia no Brasil (13,14 de março de 2020) o que prejudicou a já pouca divulgação da votação do congelamento salarial. De certa forma, os deputados estaduais que votaram a favor da extradição dos rendimentos, estão marcados por segmentos dos prejudicados em relação as eleições de outubro de 2022.
No início deste ano pelo menos 18 Estados e o Distrito Federal já anunciaram acréscimo salarial para todas as classes dos servidores.
No entanto, o Estado de São Paulo (governado pelo PSDB) está em silêncio constrangedor. Até quando?

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