Beta, Bethânia e Cae, Caetano Veloso

Maria Bethânia e Caetano Veloso iniciaram brevemente uma excursão artística para várias capitais brasileiras cuja culminância deverá ser na noite de quinze de dezembro no Allians Park (estádio de futebol da Sociedade Esportiva Palmeiras) próximo a Barra Funda, São Paulo. Como vocês devem saber neste local cabe milhares (e milhares) de pessoas. Mesmo assim para esse dia os ingressos já estão esgotados. Semanas atrás quando foram colocados a venda pela internet (numa segunda-feira, às oito horas da manhã, no momento da compra o site saiu do ar e os compradores ficaram “a ver navios”. Mil reclamações contra a empresa promocional do espetáculo. Esta foi xingada de ineficientes, despreparadas, inadequada e outras palavras (agora de baixo calão). Marcou- se um outro dia e daí os ansiosos compradores puderam adquirir dois ou três ingressos por pessoa. Tanto barulho, mas salutar pela música popular brasileira (a autêntica). Os irmãos baianos (de Santo Amaro da Purificação) vão ficar duas ou mais horas num palco do estádio cantando para a multidão (quarenta, cinquenta ou mais mil pessoas) sequiosa para ver e ouvir os filhos da dona Canô. E Bethânia e Caetano não são novinhos como se sabe. Ela, já com setenta e tantos anos e ele com oitenta. Mas ainda sustenta um recital de algumas horas e representam algo raro na canção brasileira. Nestes cinquenta e sete (ou mais!) anos de carreira artística nunca perderam a popularidade artística. Em seus “shows” é impressionante o número de jovens que não assisti-los e que cantam suas músicas. Maria Bethânia chegou ao Rio de Janeiro no final de 1964 para substituir a cantora Nara Leão (que estava com problemas na voz) no lendário espetáculo intitulado “Opinião”, o primeiro show de resistência contra a ditadura civil-militar implantada no pais no primeiro de abril daquele ano. Nesta época o golpe de 1964 ainda permitia criticas ao novo regime (o Ato 5 de 1968, sufocou tudo) Nesta apresentação (produzida por Odulvado Viana Filho) Maria Bethânia canta carcará (de João do Valle) que iria imortaliza-la, Caetano acompanhou a irmã e na vinda do musical de protesto para São Paulo, ele começou a mostrar seus dotes artísticos até chegar a um quarto lugar no Terceiro Festival de MPB da TV Record, São Paulo com “Alegria, alegria” (sem lenço nem documento) em 1967. Bethânia tirou do baú “perolas” já esquecidas da canção brasileira e celebrizou-as. Caetano criou o “Tropicalismo” e daí foi uma longa história. História de ambos que dura até hoje, esgotando os assentos dos estádios de futebol onde atuam.

Se fato é foto…
Os músicos Itapetininganos Renan Adriano (saxofone) Alexandre Vinícius (violino). A dupla tem feito muito sucesso em suas apresentações aqui em Itapê e outras cidades com repertório bem eclético (jazz/mpb/pop/rock) e de muito bom gosto .

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