“Cantar, dançar e pular”

Impossível não falar em carnaval neste domingo de carnaval (11/02) quando algumas televisões só falam e mostram isto (como a Globonews e a TV Brasil). Escrevo a tardezinha de um dia quente e ensolarado aqui em Itapetininga, a mesma temperatura de cidades carnavalescas como Rio de Janeiro, Recife e Salvador e de uns tempos pra cá São Paulo (agora com um número impressionante nas ruas). Impossível não comparar o carnaval de agora com o meu das décadas de 1950 e 1960. O carnaval mudou e mudou muito. Impossível não ser saudosista neste argumento. O meu carnaval era muito melhor e tenho certeza que quase todos chamados melhor idade (acima dos sessentas anos) terão a mesma opinião. Mas analisando friamente, o carnaval não morreu (está mais vivo que nunca). Apenas mudou. Uma mudança notada foi a diversidade musical colocada em prática agora. Nas décadas de 1940, 50 e 60. Havia uma música carnavalesca (uma não muitas!) feita especialmente para aquele ano. E os últimos eram as marchinhas, sambas, marchas rancho, batuca dos frevos. Dezenas de canções eram produzidas, tocadas nas rádios e o povo selecionava algumas para cantarem nos salões dos clubes e agremiações. Quem tocava? As rádios (estações) principalmente as cariocas como a Nacional do Rio de Janeiro (que pertencia ao Governo Federal) e que possuía um enorme “cast” de cantoras e cantores, orquestras, músicos, auditórios que começavam a divulgação já a partir de janeiro e executavam tal repertório de carnaval incessantemente. Destas, como disse, algumas ficaram na boca do povo e eram cantadas exaustivamente. A Rádio Nacional era ouvida em todo o Brasil. A influência carnavalesca vinha do Rio para São Paulo e interior. Itapetininga não fugia a regra. Cantávamos e dançávamos como cariocas. No tríduo de Momo, apenas músicas brasileiras. Hoje canta-se e toca-se de tudo. Não há mais uma música carnavalesca feita para o ano. Penso que a melhor idade não aceita isso. Carnaval com música country-sertaneja, rock and roll, funk, baladas e outros ritmos estrangeiros não dá. O carnaval de nossas décadas não tinha muito barulho eletrônico, nem os indesejáveis trios elétricos. |Os blocos moviam-se puxados por bandas de baterias que permitiam ouvir nossos foliões que cantavam as marchinhas. É, o carnaval mudou.

 

Se fato é foto…
Os irmãos Itapetininganos Márcio Duarte Melo e Lissandro Duarte Melo (empresários) na animadíssima festa que aconteceu no sábado de carnaval no Clube dos Bancários de Itapetininga com os blocos Motumbo e Avestruz

Últimas

Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza

Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza

Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...

Itapetininga tem 112.264 eleitores

Itapetininga tem 112.264 eleitores

Itapetininga tem 112.264 eleitores aptos a votar, segundo dados apurados pelo Cartório Eleitoral de Itapetininga. Os dados dizem respeito até a data de 24 de abril de 2024. O cadastro...

CORREIO POLÍTICO 999

CORREIO POLÍTICO 999

Partido Novo Pela primeira vez com um diretório em Itapetininga, o partido Novo vem com uma chapa de 20 pré-candidatos a vereador. E já começou demonstrando força política: filiou os...

Cidade ultrapassa 2100 casos de dengue em 2024

Cidade ultrapassa 2100 casos de dengue em 2024

Itapetininga, registrou 2.122 casos de dengue até o momento. Os números são preocupantes, considerando que 1.793 desses casos foram registrados apenas neste ano. A situação tem se agravado nas últimas...

mais lidas

Assine o Jornal e tenha acesso ilimitado

a todo conteúdo e edições do jornal mais querido de Itapetininga

Bem vindo de volta!

Faça login na sua conta abaixo


Criar nova conta!

Preencha os formulários abaixo para se cadastrar

Redefinir senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.