Coisas Invisíveis

Fiquei sabendo que inventaram um microscópio de alta definição. Ele é mais potente do que aqueles que mostravam apenas as coisas invisíveis.
Não há, no entanto, um aparelho que possa mostrar o Deus invisível que criou as coisas que eram invisíveis, como os microorganismos. Muitos podem causar doenças, quando ficamos expostos à poluição, à ingestão de alimentos estragados ou quando bebemos água contaminada e por aí vai.
Os organismos invisíveis vivem por toda parte. Flutuam no ar, nadam nas poças de água, nos rios e oceanos e muitos habitam no nosso corpo. Alguns são úteis, mas outros causam doenças, tais como: sarampo, caxumba, catapora. Há doenças que causam a morte.
Outro dia esteve na minha casa a D. Rosilene. Ela, depois de muita conversa, falou do Sr. Teodomiro que afirmou que a filha de D. Cristina havia nascido defeituosa por causa do pecado. Não falou, mais creio que ele se referia ao pecado original.
Eu fiquei calado e não quis dar a minha opinião, pois cada um tem um modo de pensar e cada igreja ou religião deve ser respeitada. Simplesmente disse: É, infelizmente, o homem morre.
Ela arregalou os olhos e como já estava de saída, mudou de assunto, dizendo que voltaria outra vez. Ela foi acompanhada até o portão pela minha esposa. Não sei se usei de ironia.
Paulo, escrevendo para os colossenses, afirmou que “em Cristo foram criadas todas as coisas, que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis…” (Col. 1:16)
Por que ele criou? Não sei. Sei que o salário do pecado é a morte, como afirmou o apóstolo Paulo em Romanos 6:23. Sei, também que Deus visita a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. ( Êxodo 20. Sei, além disso, que há várias doenças causadas por vírus altamente letais como: embola, peste negra, gripe, HIV e tantas outras.
Se a pessoa transgrediu ou não a lei divina para sofrer a penalidade da morte, não sei. Não sou onisciente.
Aliás, sei mais uma outra coisa: “Deus corrige a quem ama e açoita todo filho a quem recebe.”( Hebreus 12:7) Deus é amor e justiça.
Mistérios!
Será que fui irônico?