O Rev. Elbert, no dia dos pais, na Igreja Presbiteriana de Itaquera, disse, com a voz embargada: “Ser pai o que seria? Foi a minha indagação, quando nem mesmo sabia o que vivia, vivia a vida pela emoção. Percebia o seu toque, sorriso e amor. Meu presente era sua presença, seu maior dom é ser, pai em essência.
Depois, o jovem Ministro, dirigindo-se ao seu pai disse: “Você foi o semeador de minha responsabilidade, do diálogo, respeito e amor, gerando em minha vida a felicidade. Pai, sua presença é a certeza de fazer o bem, e seu maior “bens” são os filhos. Feliz aquele que os têm e por eles são reconhecidos. No momento difícil da minha vida, você foi homem de ação, demonstrando em minha lida, agindo e dando-me proteção. Sua ação amorosa foi edificante, transformadora.”
Logo em seguida, o Pastor Elbert recordou o passado de dificuldades e disse: “A vida foi comigo rancorosa, encontrei em você a
mão auxiliadora.”
Em seguida, disse: “Hoje sou pai e pretendo ser tão bom quanto foi. Sei de minhas limitações, e acredite, não chega as suas ações.”
Na parte final desse discurso, em forma de poesia, com versos livres, quando a congregação já enxugava as lágrimas por vê-lo chorar, confessou:
“Tornou-se modelo para mim, e confesso que senti medo quando pensei que seria o fim de ter ao meu lado o meu pai, meu verdadeiro amigo, que me orienta, que me corrige, que me entende, em quem confio.
O pai amigo que sabe dizer “sim” ou “não”, quando preciso for, age com admiração.”
Depois, quase se ajoelhando aos pés de seu pai, disse, comovendo a todos: “- Sabe, pai, hoje quero lhe dizer que não é fácil ser pai. Eu lhe compreendo e quero dizer uma novidade, sinceramente, de um pai para seu pai digo: SER PAI É SER O SENHOR, UM PAI AMIGO.”
A congregação colocou-se em pé e disse: – “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”( Êxodo 20: 12) Cantou-se o hino : Tu és fiel, Senhor, ó Pai Celeste,/ Teus filhos sabem que não falharás!/ Nunca mudaste. Tu nunca faltaste./ Tal como eras tu sempre serás./ Pleno perdão tu dás! Que segurança/ Cada momento me guias, Senhor,/ e no porvir, oh! Que doce esperança/ desfrutarei do teu rico favor. No final do cântico, todos cantaram o amém tríplice, lembrando-se do Pai, do Filho e do Espírito Santo.