Antigamente (mas não tão antigamente assim), os cronistas das principais mídias brasileiras (impressa ouvida e televisada) diziam que no Brasil os eventos políticos, sociais, culturais, esportivos e outros só aconteciam após o carnaval. O verdadeiro “feliz ano novo” só era valido após os quatro dias de reinado de Momo, folião primeiro e único. Neste 2022, o impulsivo Vladimir Putin “czar” da Rússia nem esperou o carnaval brasileiro chegar (e na verdade se chegou ninguém sabe, ninguém viu) atacou a Ucrânia antes. Se houvesse realmente as folias (ou o chamado tríduo momesco) as mídias nacionais iriam ficar em polvorosas pois teriam que dividir o noticiário sobre as folias de rua e o desfile das escolas de samba com a invasão militar russa (ou massacre) nos terrenos ucranianos.
Tal ataques soviéticos estão dominando o noticiário pelo menos nos canais exclusivamente noticiosos do eixo Rio-São Paulo pelo menos para a sorte do governo federal que está no escanteio deixando de levar as costumeiras pauladas pela sua estrema incompetência. Mas, guerra é guerra e causa horror em ver o povo ucraniano abandonando seus lares, enfrentando o frio (quase sempre abaixo de zero), a pandemia, o cansaço, o “estresse” para asilar-se para em países próximos. O governo da Ucrânia quis integrar-se a OTAN para desespero de Moscou. Em 1991, por aí, logo após a Queda do Muro de Berlim e como consequência a desintegração da união soviética, a Ucrânia prometeu a Rússia que nunca entraria naquele poder ocidental. No momento em que essa coluna está sendo escrita os combates atingem seu sétimo dia.
E a pergunta que não quer calar: será que Putin mandatário primeiro e único da Rússia estaria preparado para enfrentar as múltiplas sanções econômicas, políticas e sociais que a maioria dos países da Europa e os Estados Unidos irão impor? Nenhum país é uma ilha e hoje a dependência de tecnologia de outros, é imprescindível. Mesmo tendo a China como aliada (a segunda maior potência do econômica do mundo) não basta. É o que veremos!
Por outro lado, quem está tentando sair bem desta invasão é o presidente dos Estados Unidos Joe Biden que até aumentou um pouco sua popularidade junto aos norte-americanos, que estava em baixa considerável depois da desastrosa saída das tropas daquele país do Afeganistão deixando o povo de lá entregue ao grupo extremista Talibã.
Nem tudo é solidariedade. Na fuga da Ucrânia, cidadão de origem africana, asiática e até sul-americanos (inclusive brasileiros) estavam, muitas vezes, recebendo tratamento preconceituoso e racista pelas tropas ucranianas, principalmente na fronteira com a Polônia. Jogadores de futebol que residiam em Kiev, a capital da nação invadida reclamavam dos organizadores das filas para entrar no trem de fuga. Colocavam essas pessoas de outras nacionalidades como últimas nas filas. Se deu para entrar tudo bem. Senão que ficassem com a própria sorte. Esse preconceito também aconteceu no momento da entrega de comida e outros suprimentos. Lógico que não é uma generalidade, mas aconteceu.
Note-se a bravura do povo invadido que está impondo uma resistência que talvez nem o russo Putin suspeitaria. Apesar dos bombardeios, os civis saem para as ruas no sentido de luta.
Como consequência, a FIFA (organizadora da próxima Copa do Mundo de Futebol que acontecerá nos Emirados Árabes Unidos no próximo novembro-dezembro) parece que vai banir a seleção russa do certame. Mas se for assim, a equipe de futebol dos Estados Unidos também não poderia ter participado das últimas Copas.
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