Li, na última semana, a carta que Paulo, o apóstolo, escreveu para os cristãos de Roma. Pausadamente, meditando em cada frase, cheguei à conclusão de que de fato Calvino tinha razão, quando afirmou a respeito da missiva paulina: “Abriu-se a porta a todos os tesouros das Escrituras”. Lutero, o reformador do século XVI, disse: -“O livro principal do Novo Testamento e o Evangelho mais puro”.
Li o primeiro capítulo, meditando em cada frase e versículo. Inicia a missiva, com uma saudação, manifestando o desejo de visitar Roma. Afirma que seu desejo é atender a aspiração de sua alma em ser uma bênção para os romanos. Deseja saldar uma dívida, indo ali pregar o Evangelho. Assevera que o Evangelho de Cristo revela o método de Deus de conceder a justiça ao pecador. Em cada frase eu parava para meditar. (Naquele tempo não havia o Vaticano)
Quando li do capítulo dezoito até o versículo trinta e dois, lembrei-me do grande jurisconsulto Rui Barbosa que disse: – “De tanto ver trinfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar –se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.
Notei, lendo o texto bíblico, que a ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e perversão dos homens, que detém a verdade pela injustiça. Observei que Paulo mostra que todos os atributos divinos podem ser conhecidos pela natureza e, nesse momento, lembrei-me de Davi, o segundo rei de Israel, quando afirmou que “os céus proclamam a glória, de Deus e o firmamento as obras de suas mãos”. Lembrei-me que mesmo assim os homens preferem mudar a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Lembrei-me dos homens que confiam nos homens, como se fossem deuses. Lembrei-me daquele que adoram a vaca, o bezerro e outros animais, como se fossem seres onipotentes. Lembrei-me dos que adoram o Sol, como os incas e seus descendentes, em vez do Criador de todos os astros luminosos e iluminados.
Deus, no entanto, através dos tempos, usando a sua criação, bem como os profetas, sacerdotes, apóstolos e pastores tem advertido e exigido que os homens se arrependam dos seus pecados e vivam com ele, por ele e para ele. Como os iníquos não têm dado ouvidos, resolveu, como afirma, o apóstolo, entregar tais homens à imundícia pelas concupiscências do seu próprio coração para desonrarem o seu corpo entre si. Diz, ainda, que Deus os entregou as paixões infames. Que tristeza!
Posso dizer, usando uma linguagem humana, que Deus os abandonou para que possam receber, no juízo final, a merecida punição do seu erro.
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