Mãe e amor são palavras da mesma classe gramatical. A primeira é um substantivo concreto e a outra, é um substantivo abstrato. Se a origem para o gramático é diferente, para o teólogo, é a mesma. Mãe é fruto do amor divino para quem vivia só e precisava de uma companheira para lhe dar a sucessão infinita do amor. Moisés, o cronista da criação, afirma que o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão e, enquanto ele sonhava, tomou uma de suas costelas e formou a mulher. Sem formão, mas com a sua própria mão, esculpiu a mulher, arredondando o corpo, estreitando aqui, ajustando ali. Como molde usou a romã partida, o fio da escarlata e as gêmeas das gazelas, quando se apascentam entre os lírios. Depois de orná-la, dando-lhe a doçura do mel nos lábios, o aroma dos unguentos e de toda sorte de especiarias, trouxe-a para o guapo rapaz que saíra de suas mãos, no último dia da criação. Vendo-a, Adão não se conteve e, numa declaração de amor, disse: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada mulher”. Era imaculada, formosa, aprazível e amor em delícias. Tornou-se mãe e recebeu o nome de Eva por ser a mãe de todos os viventes. Mãe é amor e amor é mãe. A essência é a mesma. Não se pode abstrair o amor do substantivo concreto, que é mãe. É possível inverter as letras do vocábulo mãe e misturá-las no cadinho e surgirá o subjuntivo “ame” para mãe e o imperativo “ame” para o filho. O til, que no substantivo mãe aparece, é um resquício do coração de Jesus. Ela ama pelo desejo de amar e ele por obrigação para quem lhe deu a vida.
Que eu ame sempre, é o desejo sincero daquela que foi criada para amar e se sujeitar ao Amor, que é Deus. “Ame” é o imperativo do quinto mandamento da lei do Senhor da vida. Se no mandamento aparecem as palavras pai e mãe, é porque no cadinho divino, se fundiram. Separá-las é impossível e dividi-las é injusto, portanto, louvado seja Deus que criou o pai, do pai fez a mãe e, de ambos, os filhos, frutos do amor celestial.
Oração: Graças de dou, Senhor, pela vida que me deste através da vida de minha mãe. Graças te dou, porque ela me ensinou a te amar como mereces, instruindo-me na tua Palavra santa. Graças, porque as tuas verdades vividas por ela, foram a minha inspiração para ser o teu servo na tua seara. Graças pelas lições deixadas por quem fez da vida uma escola para se preparar para os tabernáculos eternos, levando consigo, pela semeadura do Evangelho, todos os que aceitaram a Cristo, como seu único e suficiente salvador. Graças pela esperança da vida eterna, que era possuidora, deixando aos que a conheceram a mesma confiança. Graças pelo curto tempo que me deste com quem me deu a vida terrena, para que eu vivesse mais tempo contigo, que me dás a vida eterna. Graças pelo que sou, porque ela era e tu és pelos séculos e séculos sem fim. Diante de tantas benevolências, mil graças te dou no nome do teu Filho que morreu na cruz para me salvar. “Nome de minha mãe: Anna Lopes”
Obras no Solar dos Rezende foram determinadas pela justiça
A remoção do telhado do histórico Solar Ananiza Rezende que chamou a atenção dos moradores de Itapetininga nos últimos dias, foi uma determinação da Justiça. A informação foi confirmada pela...