“Pantanal” – o final
No último sete, como era previsto, terminou uma das novelas mais vistas dos últimos tempos na TV Globo. Desde a explosiva “Avenida Brasil” de João Emanuel Carneiro nos idos de 2012 com Adriana Esteves (que marcou muito como a personagem “Carminha”) e Murilo Benício (como “Tufão”), entre muitos outros.
Não havia uma trama que mexesse tanto o Brasil como a recém terminada “Pantanal”. A história não é nova. Foi apresentada primeiramente na TV Manchete (1989-1990) do Rio de Janeiro, de autoria de Benedito Ruy Barbosa, que começou devagarinho e antes de sua metade já estava concorrendo em audiência com a da TV Globo no mesmo horário e até onde a TV Manchete pegasse nos rincões deste país. Tudo isto para surpresa do comando geral da emissora do “plim-plim”.
Como é que podia uma história passada na mata brasileira e que abordava a criação de gado, com homens rústicos, machistas, com personagens femininas passivas (até certo ponto), onde algumas viravam onças e uma figura mística como o “Véio do rio” em sucuri, uma ficção numa novela realista? E ainda com a ousadia de enfrentar o “glamour” da novela da Globo, das oito horas da noite (ou nove) com artistas estelares. Pois é, “Pantanal” na TV Manchete carioca conseguiu.
Os roteiristas da Globo pararam, pensaram e muita coisa foi mudada nas novelas globais. Mesmo assim, depois de trinta e dois anos, com um elenco muito bem preparado (e que revelou muitos artistas novos), será que a reapresentação de “Pantanal” faria um relativo sucesso? Fez, mas bem mais, muito mais que o esperado. Como se dizia antigamente quando a televisão era a quase soberana da comunicação neste país (quando o celular e o computador não haviam ainda aparecido) – “Pantanal parou o Brasil”. E com a história, a música pantaneira também ressurgiu “Chalana”, “Amor de Índio”, “Cavalo Preto”, “Meu primeiro amor”, “Tocando em frente” (aquela bela composição de Almir Sater e Renato Teixeira que fala “das manhãs” e das “maças”… Bom! Muito bom para a autêntica música popular brasileira.
“Pantanal” também teve o mérito de não centralizar os personagens durante a história toda. Com exceção de “José Leôncio” (vivido magistralmente por Marcos Palmeira), cada personagem teve o seu grande momento na trama como “Joventino” e “Juma”, “José Lucas”, “Maria Bruaca”, “Tadeu”, “Zaqueu”, “Tenório”, entre outros. Eram histórias dentro da história. O telespectador assíduo vai, certamente, sentir saudades de “Pnatanal”. Como por exemplo das rodas de viola noturnas em volta das fogueiras. Vai sim!
Ação solidária
A diretora Dalva das Graças Mendes, da Regional do Centro do Professorado Paulista de Itapetininga (e região), realizou no dia 09/09/2022 em sua sede central, o Chá Beneficente tendo como finalidade a arrecadação de caixas de leite para duas entidades: “Nosso Lar” e “Geapa”. Foram arrecadados 190 litros de leite. Empresas como: Tintas Pig, Facilcar, Cofesa (as duas lojas), Miquira, Itapê Piscinas e Mercado Imóveis, colaboraram (em muito!) para a realização do nobre evento.