1° A glória é eterna
Este foi o lema da “Conmebol Taça Libertadores das Américas” conquistada neste último sábado, quatro, pelo carioca Fluminense. Pela televisão (Globo e Espn) o telespectador paulista, de uma maneira geral, deve ter ficado admirado pela massa de torcedores do Fluminense no Maracanã. No Rio de Janeiro não é só o Flamengo de Futebol e Regatas que possui uma gigantesca torcida.
O Vasco da Gama também, idem o Botafogo (este, em menor quantidade) e o Fluminense que é considerado um time da elite do Rio. Pelo menos, a maioria dos torcedores do tricolor das Laranjeiras, que apareceram na televisão (nos dois canais citados) era de pessoas bem nutridas, com um jeito de fazerem parte de uma classe social bem remunerada. Afinal, o futebol é considerado o esporte mais democrático de todos. Basta uma bola…
Mas a glória eterna, lema da Libertadores deste ano é só para o clube vencedor e não para os seus participantes. Quem assistiu pela televisão os comentários dos profissionais esportivos, penso que até levou um susto pela contagiante admiração do técnico Diniz (também interino da Seleção Brasileira) assim como dos autores dos dois gols frutos da vitória: Cano e John Kennedy. Estes foram elogiados como “deuses do futebol”.
Mas, a glória deste dia é efêmera tanto para o técnico como para os jogadores. Numa próxima atuação do time carioca em que ele perca, os mesmos comentaristas irão dizer “mil e umas” de pontos negativos do técnico Diniz, dos jogadores e de todo o time do Fluminense.
No futebol, para a imprensa desportiva, 2+2 são 5. Imaginem que mesmo marcando o segundo e vitorioso gol, John Kennedy foi expulso (foi comemorar com a torcida), e se na falta dele em campo o Boca Junior ganhasse, o mocinho seria massacrado pela imprensa.
De uma geral, os times de futebol são “levados ao céu” e dias depois jogados ao “inferno”. Depende da bola, é lógico.
2° As grandes nações em difícil atuação
Primeiro, aconteceu o massacre do grupo guerrilheiro Hamas (surgido na Faixa de Gaza, Palestina) sacrificando 1.400 vítimas judias, principalmente nos “kibutzim”, todos pegos de surpresa e tendo como resultado 1.400 mortes (segundo na imprensa internacional). Um massacre. Depois, declaração de guerra de Israel a este grupo. Só que o “Hamas” vive quase junto aos civis palestinos da Faixa de Gaza (depois que a ONU começou a expulsá-los de suas terras) Israel começou o bombardeio na citada Faixa, matando gente do Hamas e os palestinos inocentes, dez mil até agora (05/11).
Até quando as grandes nações europeias irão admitir tal guerra. A Bolívia já mandou fechar sua embaixada em Tel Aviv. É um (pequeno) aviso…
Se fato é foto…
O casal itapetiningano Márcio Ferrari (videomaker/multimídia) com sua esposa Angélica Rolim (esteticista). Foto – Arquivo Pessoal