A história dos hebreus é fantástica. Uso o vocábulo fantástico no bom sentido. Falo assim, pois no final do ano ouvi um pregador combater a palavra magia, usada por um jornalista, quando assim se expressou: “ A magia do Natal…” as palavras adquirem, com o tempo, vários significados. O Reverendo Miguel Rizzo, grande paladino presbiteriano, pastor que enchia o templo, num sermão natalino, disse: “Natal! Palavra Mágica! Que mundo de emoções e de ideias a ti se associam! ” E por aí vai… Rizzo usou a palavra “magia” com o significado de sensação de prazer, enlevo, fascínio. Um repórter futebolístico assim se expressou: “Perdiam de 4X0 e viraram o jogo. Que magia foi essa? ”
Pois bem, uso o vocábulo fantástico no sentido inacreditável, extraordinário.
A Bíblia afirma que Jonas permaneceu na barriga de um peixe por três dias e três noites. Não é fantástico! A Bíblia diz, também, que o peixe que engoliu Jonas foi preparado por Deus, e, naturalmente, com um tamanho gigantesco. (Jonas 1:17) Jesus disse: “Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus. “Jesus ressuscitou Lázaro depois de morto e sepultado. João, o secretário do coração de Cristo, afirma que já fazia quatro dias que Lázaro morrera e Jesus deu-lhe vida. Não é fantástico? Não é inacreditável?
A Bíblia narra a história dos hebreus. Cita o lado bom e o lado mau. Descreve as várias fases políticas, como sejam: Patriarcas, Juízes e Reis. Descreve a divisão do reino. Cita os reis de Judá e os de Israel. Os de Judá eram, na sua maioria, bons e os de Israel, maus. Conta a história de um rei que não queria morrer. Eis o fato:
Ezequias, rei de Judá, começou a reinar no ano em que Oséias, filho de Elá era rei de Israel. A Sagrada Escritura afirma que ele fez o que era reto perante o Senhor, segundo o que fizera Davi, seu pai.
As suas obras são: Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o posto-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam de Neustã. Ele confiava no Senhor e não em ídolos. O historiador assevera que quanto mais passava o tempo, mais se apegava a Deus e jamais deixou de segui-lo e guardava os mandamentos que o Senhor ordenara a Moisés. Foi um grande guerreiro e feriu os filisteus até Gaza.
Deus concedeu a ele a vitória sobre vários reis, entre eles Senaqueribe, rei da Assíria. A Sagrada Escritura assegura que o Anjo do Senhor feriu cento e oitenta mil soldados assírios, porque Ezequias, o rei, era fiel a Deus. Não é fantástico?
Um dia, no entanto, Ezequias ficou doente. A sua doença era mortal. O Profeta Isaías foi ao palácio e disse ao monarca: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. ”
Depois que o profeta saiu, Ezequias, como estava deitado, virou o rosto para a parede e orou: ”Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos. ” Depois se pôs a chorar e chorou muito.
Antes que Isaías saísse da parte central da cidade, Deus falou para o profeta voltar ao palácio e dizer para Ezequias: “Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia subirás à Casa do Senhor. ” Deus, o Criador, concedeu-lhe mais quinze anos de vida.
É fantástico!