Mesmo depois da tentativa de golpe em Brasília, ocorrido em 08 de janeiro passado contra o Novo governo Federal, tentativa esta abafada até as duras penas, pela escassa segurança nas Casas que representam o poder no Brasil: o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional (Câmara e Senado) e Executivo (da Presidência da República).
No dia nove, parece os vencedores acordaram para as ameaças dos perdedores e começou a reação. Além da prisão de alguns golpistas (nem todos!), o novo Governo através da Polícia Militar de Brasília órgãos de segurança Exército nacional começaram a perseguir os manifestantes parentes que não estavam lá e financiadores da empreitada terrorista. Isto além da posse dos ministros indicados pelo novo presidente, com todas as representações protocolares. A mídia brasileira toda na expectativa. Geralmente no início de um novo governo já colocam os repórteres comentaristas cinegrafistas e outros numa correria para ser o primeiro a dar as informações sobre o novo escalão (de ministros) escolhidos. Imaginem neste ano quando além disso uma ação terrorista estava para acontecer. E as complicações não pararam. Os também novo governador do distrito federal suspenso; seu secretário de segurança pública exonerado e teve que voltar de Miami, Flórida, Estados Unidos para ser preso em Brasília. Ele tem muito, mas muito o que contar. Se for devidamente questionado.
Tudo bem? Não, não estava tudo bem. Houve problema na reunião do presidente Lula com o chefe das forças armadas. O do Exército. As barracas contra o resultado das eleições presidenciais, que se formaram em torno dos quartéis eram bastante incômodas. Os militantes pediam intervenção militar, o que segundo a Constituição brasileira é de uma quebra da democracia. E o tempo que se levou para retirar tais acampamentos foi muito longo. Além disso o ministro do Exército recusou-se a retirar o declarado adversário de um posto chave do Comando Militar. Nomeou outro. Este é o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, da região sudeste que durante todo este tempo e anos de carreira militar sempre pregou que a democracia do país está acima de tudo. O chefe supremo das forças armadas é o presidente da república, seja quem for, desde que seja eleito democraticamente. O Dever do Exército é assegurar que um presidente eleito governe no ambiente propício, seguindo as leis da Constituição de 1988. Das três armas, o exército é o que mais aparece, pela quantidade de homens que possui e mesmo pelo aspecto histórico e cultural. Belas argumentações do novo chefe da corporação. Seja bem-vindo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva