Infelizmente, segundo tudo indica não será neste 2022 que voltaremos a ter condições da pré-pandemia, como se esperava. Pelo menos no Brasil (e nem no mundo) quando as condições sanitárias causadas pelo vírus da “Delta” pareciam que iriam acalmar-se, principalmente a partir do último novembro surge uma quarta “onda” da conhecida cepa na Europa e Estados Unidos. No Brasil ainda nem tanto. Deu até para ficarmos orgulhosos um pouco, apesar da nova tragédia. Nossa (conhecida) tradição cultural de aderirmos as vacinas está valendo a pena, apesar da rejeição e negacionismo do poder Executivo que habita Brasília. Só que apesar de uma curtíssima temporada de paz pandêmica, surgiu na África do Sul e estendeu-se ou está estendendo-se um novo vírus o Ômicron que talvez seja menos perigoso, mas mais fácil de contaminação.
A mídia (ouvida, impressa, visualizada) não deixou “barato” e “botou a boca no mundo” sobre as facilidades rápidas irradiadas pelo novato.
Daí, todos os planos das festas de “Réveillon” foram cancelados nas principais cidades brasileiras. O mesmo acontecerá com o carnaval se não em todas, pelo menos na maioria delas. A maioria das prefeituras não organizaram nada.
E continuaremos a utilizar das indefectíveis máscaras que deturpam o nosso rosto, dificulta a respiração, impede de reconhecermos outras pessoas (e passamos muitas vezes por mal-educados). E que não dá para ver a cor do batom, do ruge, do creme que as mulheres usam (será que elas ainda usam?).
Enfim…, mas também sabemos a importância delas tanto quanto ou quase como as vacinas. Se vamos em uma agência bancaria ou sala de espera médica e deparamos com certos números de pessoas, usando máscaras já ficamos mais confortáveis. Não sabemos ainda como comunicarmos com conhecidos que há muito não víamos. Abraçamos? Tocamos a mão? Ou apenas um “oi” que sempre sairá seco. Óbitos continuam ocorrendo, menos é verdade, mas ocorrendo…
E além de tudo o desemprego continua, o custo de vida muito, mais muito alto, os salários caem a seu menor patamar em quase dez anos, dados recentes da Proad Continuo (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cujo os dados foram divulgados pelo IBGE.
Em 2023 o novo mandatário federal (será novo?) vai ter um enorme trabalho de reconstruir o Brasil. Enorme. E o meio ambiente tão sofridos nestes tempos parece querer vingar-se. Ver as chuvas que atingiram a Bahia semana retrasada com cenas deprimente. Dezenas de pessoas se afogaram nas enchentes enquanto isso o Presidente de plantão navegava em águas plácidas do mar de Itaguaçu, São Francisco do Sul, Santa Catarina, num possante jet-ski. Estava em férias. A comentarista politica da Globo News Natuza Nery disse: – “Férias é para quem trabalha”. Pois é… diante de tudo isso e de outras infelizes coisas, valerá desejar um feliz 2022 para parentes, amigos, conhecidos? Nem tanto.
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Em Itapetininga, o valor total de IPVA em aberto para o ano de 2024 é de R$ 12,2 milhões, conforme dados da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de...