Nossa!Desde que me lembro de estar na querência da Terra, todo fim de ano é a mesma ladainha: Feliz Ano Novo, Feliz Ano Novo, Feliz… Jornais, rádios e TVs esmeram-se em proferir a mesma frase e o povaréu a repete talqualzinho um robô, sem questionar! Parecem toca-discos quebrados… Eta espécie com preguiça pra pensar, essa gente: os terráqueos!
Já está na hora de acabar com esse lero-lero de papagaio! Para colaborar com a diversidade na comunicação do homo sapiens, apresento, neste princípio de ano, algumas sugestões. Vamos lá, irmãos de caminhada… Você poderia dizer, por exemplo: “Ditoso Noviço Tempo Anuário, Deslumbrantes Quatro Estações, Festiva Temporada, Auspiciosos Trezentos e Sessenta e Cinco Dias, Fecundo Ano Verde pra Você, Bem Aventurados Doze Meses, Um Venturoso Ano de 2014, Opulento Ano, Que este Ano seja favorecido pela Sorte, Um Auspicioso 2014, Bendito Ano Tenro, Felicíssimo Ano Recém-Nascido, Festivo Ano Já Chegado, Esfuziante Tempo Virgem, Alegre Ano Inda Neném!” E por aí vai…
Para aquele amigo que não é muito chegado no trampo, você poderá dizer: “que a enxada lhe seja leve”. Àquele que vive falando mal da sogra, você poderia desejar: “que neste ano que sai do berço, sua sogra lhe seja doce!” Aos que vivem tentando acertar na Mega-Sena, “Que nesta temporada, A Mega lhe encha o bolso”. Para quem vive fazendo regime pra esconder a barriga, você poderá dizer em alto e bom som: que neste ano, seu esqueleto, finalmente apareça!
Mas, no geral, com um caloroso abraço, todo mundo poderia dizer: “Feliz Movimento de Translação e que a Força da Gravidade o mantenha na Terra!”
Chega de mesmice! Credo!
Um Shakespeare contemporâneo no palco do Sesi
No último final de semana, o Núcleo de Artes Cênicas do SESI apresentou no palco da Rio Branco a montagem “Como Quiserem”, inspirada na peça “Noite de Reis” escrita pelo...