A humanidade nunca foi um clone, e a diversidade permitiu o surgimento de pessoas geniais, nas artes, nos ofícios, nas ciências, na política e em todos os campos de atuação.
Pessoas normais integram a paisagem, conduzindo o dia-a-dia e promovendo a sustentação e sobrevivência. Promovem aprimoramentos, inventam e resolvem problemas.
Contudo, não geram novidades revolucionárias, em seus campos de atuação. Gênios e virtuosos sempre existiram, e a maioria deles, como consequência, sofreu problemas de convivência social.
Extravagantes, muitos são inábeis para uma simples troca de lâmpadas, mas certeiros na descoberta de uma nova tecnologia ou criação de uma música ou poema, não raro imortais.
A família, e quase sempre a própria escola, costumam estranhar a genialidade. É mais cômodo lidar com comportamentos que pouco fogem ao padrão de normalidade humana.
A percepção e o estímulo à genialidade possibilitam condições de melhor aproveitamento de tal característica, instrumentando a criação. Por outro lado, o estranhamento e oposição a manifestações de genialidade acabam por conduzir ao desajuste, e, não raro, à marginalização, sufocando virtudes e gerando infelicidades.
Povos mais desenvolvidos aproveitam melhor e dedicam maior respeito a seus gênios, enquanto outros cuidam de inibi-los. A rigor, convém notar que gênios não devem ser considerados superiores aos normais, mas tão somente portadores do vírus da inovação.
Comportamentos estranhos não demonstram genialidades, e na maioria das vezes estão relacionados a desajustes os mais diversos. As estranhezas dos gênios não envolvem desrespeitos ou violências.
É difícil, mas, se por um lado devemos preservar gênios, por outro devemos inibir comportamentos raivosos e desumanos, não geniais, que vitimam todo o entorno.
A julgar pelas valorações da mídia, mormente emissoras de TV, estamos sendo coagidos a comportamentos estranhos. A mulher normal, que batalha, produz e educa, pouco é noticiada e valorizada.
As notícias e glamoures, verdadeiros endeusamentos, dizem respeito a bundas e seios siliconados, ostentações imbecis de riqueza e posição social, e inconformismo com a própria imagem. Crianças já não possuem programações que envolvem desenhos animados, e brinquedos não eletrônicos são desvalorizados.
Comportamentos estranhos, em tal contexto, podem ser normais, ao mundo a que estávamos habituados. Comportamentos hoje tidos como normais, em sociedades e mídias imbecilizantes, podem figurar, em mentes ainda não colonizadas, como sinais de decadência e robotização social.
Parece desumano, mas convém atentar para o fato de que comportamentos estranhos podem sinalizar genialidades, ou idiotias. Falsos gênios e líderes artificiais florescem com extrema facilidade em sociedades robotizadas, e ideologias e convicções exóticas podem aparentar justiceiras e divinas, mesmo quando degolam e queimam inimigos.
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