Igrejas Frias

Com o passar do tempo, cada vez mais, sinto que estou ficando só. Vários colegas foram morar nas mansões celestiais, creio eu. Só Deus sabe. A minha turma que se formou comigo, no Seminário, todos já foram para a glória. Os novos que assumem o ministério não são acolhedores e para eles, na sua modernidade liberal, sem amor, desprezam os idosos e até os visitantes que vão à igreja, não são mencionados. O estranho entra e sai sem ser reconhecido.
Certa feita, na década de 1970, fui pregar numa Igreja Católica Apostólica Romana, em São Paulo, cujo pároco era o Pe. Luiz. Ele estudava comigo em Mogi das Cruzes, fazendo Complementação Filosófica. Na ocasião, havia muitas trocas de púlpito e lá, fui tão bem recebido, que me senti à vontade para falar da Divindade de Jesus, tema sugerido pelo colega.
Hoje, atualmente, muitas igrejas evangélicas são frias e não sabem acolher os visitantes, bem como os membros e idosos. Não seguem as lições práticas de Jesus e dos apóstolos.
Jesus deu exemplo, quando estava numa sinagoga, na região da Galileia. Na época não havia templos cristãos, uma vez que o cristianismo, numa linguagem popular e não teológica, é uma evolução do judaísmo. Pois bem, na sinagoga estavam todos sentados e observavam o comportamento de Jesus. Num cantinho, creio eu, estava um homem sentado e escondia a sua mão ressequida ou mirrada. Cristo não veio ao mundo para curar, mas, dando cumprimento a uma profecia de Isaías, curou muitos enfermos. Ele veio ao mundo para salvar o homem de seus pecados. O anjo disse para José: “Ela, Maria, dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”.
Voltando ao assunto do acolhimento: Jesus, olhando para o homem da mão mirrada, disse-lhe: “Vem para o meio”. Eis aí o acolhimento de Cristo. O homem foi destacado entre todos e foi para o meio da sinagoga. Jesus, como Deus, deu a ordem: “Estende a mão”. Ele estendeu-a. A mão mirrada foi restaurada, igualzinha à outra.
Pedro e João, às quinze horas, subindo as escadarias do templo de Jerusalém para orar, viram um homem coxo que esmolava. Não o desprezaram, porém Pedro disse-lhe: Olha para nós. O homem olhou para os apóstolos, esperando receber uma esmola. Pedro disse-lhe: Não tenho ouro e nem prata, mas o que tenho isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda. Diz Lucas, o médico, que Pedro, tomando-o pela mão direita, o levantou e imediatamente o homem foi curado. Os discípulos entraram no templo e o homem curado, saltando e louvando a Deus, entrou, também, com eles. Que acolhimento!
Eis o conselho de João: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”.

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