Toda passagem de ano é uma festa… A alegria é geral e nunca falta o peru assado, a penosa recheada, leitoa fumegando, passas, doces, frutas… Sempre presente a cerveja, a champanhe, um bom vinho… Todo mundo capricha na última ceia de dezembro… Por todos os lados, abraços, sorrisos, aperto de mão… Um desejo de feliz ano novo flutua em cada olhar! Faça lua ou faça chuva, há festa e, à meia-noite, rojões, muitos e muitos rojões!
Não há filho de Deus que não aprecie uma festança de fim de ano… Eu, por exemplo, tenho um irmão- caçula- por sinal, que todo Réveillon acende o pavio de retumbantes Caramurus… Estrategista barbaridade, ele arma uma baita artilharia de foguetes no fundo do quintal, amarra daqui, prende dali e a “rojãozada” fica prontinha para quando chegar meia-noite em ponto… Cuidadoso como ele só, mantém a criançada à distância… Afinal, vai que um “caramuruzinho” levado da breca resolve ziguezaguear e, ao invés de explodir no céu, explode na terra mesmo! Melhor prevenir…
Já participei de várias passagens de ano na casa do meu valente irmãozinho fogueteiro e posso falar de cátedra: o moço tem um dom especial para manusear, montar, tacar fogo e fazer desabrochar as “flores de fogo de artifício”! Há quem diga que o corajudo é o único na família que herdou o talento de um tataravô lá das bandas do além Tejo! Vai se saber… Mas uma coisa é certa: nhô João é festeiro que só vendo!
Neste ano que se inicia, não foi possível estar presente na festança do Batista… O dever de pai me chamou lá pras bandas da “Terra da Garoa”… Mas, dentre tantos fogos que espocaram à meia-noite, eu sabia que, lá de longe, João Batista Fogueteiro saudava o Ano-Novo com uma festa de rojões!
E 2015 principia!
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