Mal das pernas

Na semana passada, aconteceu a disputa futebolística entre o carioca Flamengo e o paraguaio Olimpia no Estádio Defensores del Chaco em Assunção, Paraguai. Assisti pela ESPN numa excelente transmissão. Não sou flamenguista, mas queria ver um bom jogo de futebol. A competição era pela disputada “Libertadores da América”, tipo “mata-mata” (quem vence vai para a etapa seguinte). O flamengo tinha a vantagem de ter ganho a primeira disputa com o mesmo Olimpia no Maracanã do Rio de Janeiro por 1X0 diante de sua enorme torcida.
Mesmo com essa vitória, a crítica especializada criticou negativamente o time carioca pelo magro resultado alcançado. Na Libertadores da América, quanto mais gols faz o time vencedor no primeiro jogo, tem sua missão facilitada no segundo. As vezes pode até perder, que será classificado. Mas o Flamengo mesmo colendo uma magra vitória no primeiro jogo, entrou (ou deve ter entrado) disposto a vencer novamente o “scratch” (como diziam os antigos locutores esportivos) de Assunção. Ledo engano. O que se viu foi um apático “Mengão” (como a imprensa carioca gosta de chamar a equipe da Gávea), completamente perdido em campo, sendo dominado inteiramente pelo Olimpia.
O problema não foi a derrota em si, mas sim como ela se procedeu. Nem parecia o vistoso clube que “abocanhou” tantos títulos, de 2019 até hoje (inclusive a própria Libertadores). De certa forma, o “Mengo” foi “engolido” pelo rival e já está desclassificado no disputado torneio.
A equipe do Rio é a mais rica monetariamente do Brasil, contrata estrelas do melhor do que há no futebol nacional e internacional, mas parece que a coisa “não anda”. Nestes últimos tempos, teve cinco técnicos, cada um com um plano de jogo diferente. O essencial antes é que estes técnicos tem que agradar ou cair nas boas garças dos jogadores, senão, não fica mesmo. Pena do técnico que ousar tirar jogadores como Gabigol ou Arrascaeta na metade do jogo, por exemplo.
Para piorar, o técnico Sampaoli foi expulso do campo por reclamar exaustivamente com o juiz. A diretoria do time perdedor deveria mirar no exemplo atual do também carioca Botafogo, que fecha o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de Futebol com 47 pontos e com o primeiro lugar. Jogando um futebol coletivo, sem grandes nomes (ainda), a não ser o atacante Tiquinho, que apesar do nome, é um gigante em campo.

 

Se fato é foto…

O ator e diretor teatral Itapetiningano, Paulo Carriel, atualmente trabalhando na cidade São Paulo e a bailarina Ana Botafogo em frente ao majestoso Teatro Municipal de São Paulo. Foto – Arquivo Pessoal

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