Na lembrança, os anos dourados

Na última semana, a grande imprensa homenageou novamente o grande ícone dos anos 50/60, Elvis Presley, pelos quarenta e quatro anos de seu falecimento. Aqueles decantados anos passaram pela nossa mente esplendorosamente.

Um programa considerado de primeiríssima linha está sendo apresentado na nossa TVI, todos os sábados e quase diariamente alternados. Trata-se, e o título do programa combina perfeitamente com o absoluto êxito do programa e com o que havíamos lembrado, “Sucessos dos Anos Dourados”. Uma sequência, bem selecionada de sucessos da mais alta qualidade, não só de melodias brasileiras, como internacionais. Ali são apresentados ritmos diversificados, orquestras de alta cepa, cantores e cantoras, bandas e conjuntos de categoria.

Uma grande programação que honra e dignifica não só a emissora local, como seu proprietário e guerreiro Lalo Moraes, e seu apresentador Carlos Garcia, que além de conhecer profundamente as cações apresentadas, traduz, simultaneamente, para o português, as de procedência estrangeiras. Um deleite para os telespectadores que se deixam enlevar com as canções selecionadas na programação.

O título “Sucessos dos Anos Dourados” vem muito bem a propósito da década de 1950, até meados dos anos sessenta (dilacerados pela ditadura militar), porquanto foi da maior agitação social e política de todo o Brasil e no mundo. “Hoje ela dorme sob suas láureas, vivendo na nostalgia do antigo esplendor”, como diria o cronista e categorizado escritor Fernando Veríssimo.

Período marcado acentuadamente por revoluções políticas, revoluções da alta tecnologia e, especialmente, do comportamento, que levaram milhares de pessoas a ter esperanças em um radioso futuro.

Foram anos verdadeiramente dourados em que surgem os grandes cronistas brasileiros que atuavam nos categorizados jornais da época, como o “Jornal do Brasil”, “Jornal de Notícias”, “Tribuna de Imprensa”, “O Estado de São Paulo”, “Correio Paulistano”, “Folha da Manhã” e outros periódicos de grande expressão: Antônio Maria, Millôr Fernandes, Sergio Porto (Stanislaw Ponte Presta), Rubem Braga, Fernando Sabino e Lourenço Diaféria. Foi quando despontavam os repórteres como David Nasser e Jean Manzon, artistas como Marilyn Monroe, Elvis Presley, Marlon Brando e James Dean. Grandes cantoras como Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, ou Dolores Duran. Dos fantásticos compositores Tom Jobim, Vinícius de Moraes ou Dorival Caymmi. Década da construção de Brasília, das chanchadas de Grande Otelo e Oscarito, de Hebe Camargo, Jorge Cury, Cesar de Alencar, do samba-canção de Lúcio Alves e Dick Farney e da Bossa Nova de João Gilberto; do Maracanã e dos imortais Pelé e Garrincha e a primeira vitória do Brasil em uma copa do mundo. E muito mais, além da fabulosa e inigualável Rádio Nacional e o início da TV no Brasil.

Em Itapetininga, como acentua sempre o colunista Ivan Barsanti, os anos dourados “também foram brilhantes com o avanço da emissora PRD-9, com seus excelentes programas, o sucesso radiofônico de Murilo Antunes Alves, Tico-Tico, Arruda Neto, Ademar Santana, Hélio Araújo, Carlos Henrique, Nhô Bentico. Neste mesmo quadro de tempo, Itapetininga viu surgir os astros Almir Ribeiro, Pedrinho Santos e Tedy Vieira. Nesse tempo nossa cidade rejubilou-se com o surgimento dos Clubes de Futebol CASI e DERAC, seguindo a brilhante campanha da veterana Associação Atlética Itapetiningana.
O cenário político, igualmente, fervilhou naqueles anos com o lendário Cel. Toniquinho Pereira e Ciro Albuquerque, antagônicos nas disputas regionais. Família Hungria, família Ozi e outras grupos de relevo e que empolgaram os habitantes desta então “Terra das Escolas”. Ou quando a população revoltada com os péssimos serviços prestados pela então empresa de luz, queimou suas instalações e sede ( outubro 1958). No início dos anos 50 foi instalada a escola NormalLivre, estabelecimento destinado a formação do Magistério, feliz iniciativa da Associação de Ensino, que juntou-se ao monumento “Peixoto Gomide, em pleno vigor.

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