No “Copa”

Nem pensar nesse final e entrada de Ano dos esplendorosos fogos de artifícios na praia de Copacabana no Rio de Janeiro, pelos motivos que você sabe. Assim não veremos pela televisão e internet a imponente e iluminada fachada (já tombada pelos órgãos específicos cariocas) do Copacabana Palace Hotel, no coração da praia, erguido pela tradicionalíssima família Guinle em 1928, por aí. Em 2005, o famoso hotel começou a entrar em decadência, quinhentas peças do mobiliário original, que foram usadas por gente importante do mundo inteiro, foram à leilão no agosto daquele ano. Finalmente vendido para empreendedores norte-americanos, superou-se e agora segue firme e forte (apesar da pandemia do coronavírus).
O Copacabana Palace, puxa-vida! Desde criança, no início da década de 1970 eu admirava esse Hotel pelas páginas da revista que mudou o Brasil, ou seja, “O Cruzeiro” e que chegava aqui em Itapetininga semanalmente, na agência do lendário Roque Albino, jornaleiro, na rua Campos Salles (onde fica atualmente a Ótica Laercio, por aí).
Minha geração, aqui em Itapetininga, sempre foi ligada às coisas (ou movimentos) que aconteciam na então capital da república e as reportagens e fotos do Copacabana Palace impressionava a todos. Todo aquele “glamour” e charme parecia coisa de cinema. Toda aquela gente bonita, bem vestida, ora com longos e “smoking”, ora com maiôs e shorts ao redor da disputada piscina que possuía no meio uma enorme pedra dourada para as pessoas descansarem das braçadas e engolirem alguns “scotts”. Diziam até que os rumos desse país eram traçados lá, entre um “whisky” (escocês, lógico) e outro ou nos intervalos dos mergulhos. E os bailes carnavalescos no seu Salão Dourado (“Golden Room”) que a revista “O Cruzeiro” mostrava? E ainda os artistas de Hollywood, USA que aterrissavam lá e que vinham muitos, às custas do Governo Federal.
Numa das vezes que passei o carnaval no Rio de Janeiro em 1987 acompanhado do itapetiningano Marcelo Rabelo Orsi, artista plástico, (atualmente morando próximo a Milão Itália), fomos visitar as irmãs, também itapetininganas, Vanda Aparecida de Freitas, (advogada, do Departamento de Estrada e Rodagem, DER de São Paulo) e Vilma de Freitas, (professora de Educação Artística, da rede estadual de ensino aqui em Itapetininga) que estavam hospedadas lá numa luxuosa suíte. Elas iriam desfilar pela Escola de Samba “Mocidade Independente de Padre Miguel”, pelo grupo especial. Daí que nós Marcelo e eu aproveitamos para visitar o famoso “Golden Room” que estava completamente silencioso e vazio. E era sábado de carnaval. Em outros tempos aquele salão estaria abarrotado de gente “very important” com fantasias mil e várias orquestras. Que tristeza! Demos uns trocados para um atendente do hotel que nos acompanhava e ele iluminou todo o salão. Que beleza! Mas silencioso. Isto em fevereiro de 1987.
No dia seguinte, voltamos ao hotel e fomos juntos com as irmãs almoçar no “Bife de Ouro” restaurante próximo a piscina e vi turistas italianos e argentinos brigando com os garçons, em altos brados, por causa de uns pratos de lagosta. Daí, chegamos à conclusão que o requinte daqueles tempos tinha acabado. Lá também.

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