No mundo da bola

No próximo domingo, vinte, terá início a Copa do Mundo de Futebol 2022, no Catar, Oriente Médio. A mídia já algum tempo (a partir das proximidades das eleições), já está fazendo barulho. Principalmente as emissoras oficiais, conclamando o povo brasileiro para o acontecimento esportivo. Este mesmo povo ainda “de ressaca” diante do plebiscito parece que ainda não está completamente ligado as pelejas. Mas, quando chegar o grande momento, quando o Brasil entrar em campo, as coisas mudarão.
Desde 1950, a Copa do Mundo paralisa o país. Por que 1950? Porque aconteceu depois do final da Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945). A Europa ainda estava sofrendo todos os dissabores que os combates causaram na política, economia, saúde, educação, dos países envolvidos. E como na época nenhum país europeu poderia sustenta-la, a Copa veio para o Brasil, que já estava começando a ser conhecido como o “país do futebol”.
Na época, a Copa veio com o título de “Taça Jules Rimet”. Os estados brasileiros que iriam receber os jogos, fizeram alguns reparos em seus estádios. Nada de extravagâncias a não ser a construção do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, então capital da república. Até então, no Rio, o maior campo de futebol era do Vasco da Gama. O Maracanã foi construído para ser o maior do mundo (como foi durante algum tempo), que poderia comportar cem mil pessoas. Exagero (não!). No embate final que decidiria o título Brasil versus Uruguai, o número (ou quantidade) de torcedores chegou a duzentos mil. Foram estes que viram o jogo “ao vivo” (não haviam emissoras de televisão na época). O que imperava eram as emissoras de rádio. Pouquíssimas câmeras filmaram o espetáculo (nas televisões, as cenas desta época são sempre as mesmas, reparem). A seleção perdeu (2X1 para o Uruguai) e houve um silêncio geral em toda a nação. Somente para exemplificar: não houve a roda tradicional, o costumeiro “footing” no Largo dos Amores naquela noite aqui em Itapetininga. Não aconteceram as tradicionais paqueras.
Parece (parece) que a seleção comandada por Tite não “caiu no gosto do povo”. Até agora parece que não, apesar de toda a animação da mídia. Dos vinte e seis convocados, apenas três jogam aqui. Apenas três. Os outros craques, atuam na Europa e Oriente Médio. Jogam lá desde que eram novinhos, adolescentes, em sua maioria. Não fizeram nome (ainda) aqui. E é sabido que os clubes (Flamengo, Corinthians, entre outros) despertam paixões maiores do que a seleção. Mas, quando os “amarelinhos” entram em campo, as coisas mudam. Talvez com a Copa, e no desenrolar dela, sirva para acalmar uma facção que não aceita o resultado atual da eleição presidencial e pedem uma intervenção militar. A pergunta que não quer calar: “Será que estas pessoas sabem o que é uma intervenção militar?” Parece que não.

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