A Bíblia é um livro do Amor. Fala do amor paternal, maternal, filial, fraternal e de tantos outros que a linguagem humana cria e inventa.
Começa com o Amor, criando a Terra e nela faz um jardim para colocar os frutos do seu amor. O Amor que se faz presente nos primeiros versículos, desdobram-se em três: O Pai, que é Adonai, que fala, governante Todo-Poderoso, e com quem o homem se relaciona como servo. O Espirito Santo, que é o Amor, El Shadai, fonte da bem-aventurança e consolação. O amor, que é o Verbo, manifestado em carne, o Emanuel, Deus conosco. O Amor, como se pode ver, é tríplice e uno e é por isso que os teólogos de Westminster, numa declaração, nascida de muita prece, disseram: “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estes três são um só Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória. ” Num resumo magistral, João, o único apóstolo que ouviu as batidas do coração de Cristo, afirmou: Deus é amor.
No jardim, que foi chamado de Edem, se ouviu a primeira declaração de amor. Eis a história: Deus formou a mulher. Não diz a Sagrada Escritura que o Eterno criou, mas formou. O verbo formar nos remete ao formão, instrumento do artista. Diante da mulher, Adão assim se expressou, depois do seu sono profundo: “Esta afinal é osso dos meus ossos e carne da minha carne. ” Foi por isso que o apóstolo Paulo exortou, dizendo que o marido deve amar a sua esposa, como a sua própria carne, porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes a alimenta e dela cuida.
Na Bíblia, Jacó, filho de Isaque, com um coração cheio de amor, trabalhou sete anos como escravo de Labão, para ter a liberdade de viver com a sua mulher amada. Camões, o pai da língua portuguesa, diz, num soneto, na chave de ouro: “ que mais servira se não fora, para tão longo amor, tão curta a vida. ”
É na Bíblia que o Amor, procurando o casal desobediente, perdoou-lhes e, num gesto de misericórdia e piedade, fez-lhes vestes de peles de salvação, sendo o próprio Filho do Amor, o Cordeiro Pascal.
É na Sagrada Escritura, onde se encontra a apoteose do amor. Foi escrita pelo apóstolo Paulo e que assim diz, resumindo, pois, o tempo urge: “ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. “
Muito mais se diria, caso a fadiga não prejudicasse o entendimento, todavia, num resumo, fechando com chave de ouro, digo ao casal: Continuem vivendo o Amor, no Amor e com o Amor, pois tudo passa nesta vida e depois só resta a saudade.
Homília apresentada no culto de ação de Graças em comemoração as Bodas de Ouro do casal: Luís Cursio filho e Neuza Maria de Lima Cursio, no dia 18 /09/2021 por este colunista, Moysés Moreira Lopes. Estava presente o REV Gildásio Mota Fagundes e o grupo de oração que se reúne no sábado e às quartas feiras. Monte Santo – Itapetininga.
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