Desde a semana passada em alguns canais televisivas já dá para sentir aquele barulhinho de vozes que aumentam de vozes que aumentam consideravelmente quando a bola fura aquele guardião que fica embaixo do gol e vai “beijar” as vezes com muita força, outras com velocidade e ainda bem lentamente aquele instrumento armado que chamam de gol. Daí diante da importância do esquadrão futebolístico, principalmente se o time estiver jogando em seus domínios, o grito dos locutores tanto das rádios como televisões será maior ou menor. O público entusiasta do chamado “esporte-rei” (como queriam os ingleses) já está vibrando e mesmo aqueles não apaixonados, também.
Hoje, mesmo os não tão aficionados por este esporte não deixam de dar uma “olhada” no canal televisivo que está transmitindo a peleja (era assim que os locutores, principalmente do rádio denominavam a partida).
A cena ou algumas cenas são bonitas. Principalmente a entrada dos jogadores acompanhados de crianças devidamente uniformizados. Também na execução do Hino Nacional (afinal é o Campeonato Brasileiro) e todos perfilados. No ano passado, algumas torcidas foram muito criativos e um pouco antes do início dos jogos mostravam em tamanhos gigantes rostos famosos (geralmente já falecidos) do time.
Torcedores do Flamengo no Maracanã, no Rio de Janeiro, exibiam fotos (enormes) de antigos torcedores (Aquarela do Brasil), Cartola de sambas Beth Carvalho (está nos jogos do Botafogo). Aliás, as torcidas de qualquer time do Brasil são um caso a parte. Atualmente é a única massa popular que reivindica alguma coisa. Quer sempre que seu clube ganhe e para isso gritam, aplaudem, vaiam, brigam e até matam (algumas vezes). Todos uniformizados com as cores do seu time preferido e até com a marca dos patrocinadores. Como estes mudam quase constantemente os torcedores não deixam de comprar novas camisas com seus novos patrocinadores. Eles, torcedores estão sempre atualizados. A imprensa esportiva brasileira está ainda a espera de um novo Pelé. Se surgir, não vai se surgir, não vai ser fácil. De uma hora para outra irá ser contratado por um clube europeu. A Sociedade Esportiva Palmeiras está lançando dois jovens que prometem muito. Um, com dezessete anos e outro com dezesseis, de idade.
A imprensa televisiva chama-os de “meninos”. Mas um deles já assinou um com o espanhol Real Madri. O que pode ser bom não para aqui. Parece (parece) que o Brasil está sendo respeitado futebolisticamente na Europa de novo. EM 1958, quando o capitão da seleção brasileira, Belini ergueu a taça do mundo “Jules Remet” num gesto que ficou eternizado , a mídia nacional e internacional escreveu: “A partir desta data, o Mundo descobriu o Brasil”.
Se fato é foto…
O casal itapetiningano José Alves de Oliveira Júnior (advogado) e Maria Lúcia de Carvalho Domingues Alves de Oliveira, a Malu (enfermeira).