O horror, horror, horror…

Dois acontecimentos policiais recentes abalaram o Brasil semanas atrás… Um foi a morte uma professora numa sala de uma escola estadual na cidade de São Paulo, alvejada por um tiro dado por um pré-adolescente, aluno da mestra e da sala de aula. O outro foi a morte de quatro crianças em Santa Catarina por um homem de vinte e cinco anos (por aí) utilizando uma machadinha. Tanto no trágico acontecimento em São Paulo como em Blumenau, Santa Catarina, houve vários feridos.

Espera aí… Isto já está acontecendo no Brasil? Já ficávamos horrorizados quando a mídia (todas) mostravam estas ações de “serial killers” (assassinos em série) que aconteciam principalmente nos Estados Unidos, em diversos estados de lá, especialmente em escolas. Agora isto já está acontecendo aqui? Até então sabíamos que pelo menos duas ou três crianças e jovens morriam nos morros cariocas, vítimas de “balas perdidas” resultado de confrontos entre traficantes, da polícia contra esses mesmos traficantes, de milicianos contra habitantes do lugar. Mas isto acontecia nas favelas, totalmente esquecidas pelos Governo Estaduais.

O terrível é que estávamos acostumados com isto. De repente, isto acontece próximo ao centro das cidades. Epa, alguma coisa está acontecendo, não estávamos acostumados com isso… Nem isso havia. Culpa de quem? São situações complexas (as crianças mortas nos morros cariocas, não) e possuem várias explicações, nenhuma em definitivo, mas que talvez (talvez!) poderiam ser evitadas. Uma destas ações: armas.

Ao contrário do que decidia o Governo Federal anterior em que havia uma restrição (ou restrições) no uso delas. O que já não acontece nos Estados Unidos. Lógico que a distribuição das armas facilita tudo. E a mídia? Tem que haver um controle nas redes sociais (nem tudo é liberdade de expressão). É só prestar atenção nas redes televisivas. Em qualquer hora do dia há sempre uma explosão nas telas (haja dinamite), tiroteios, assassinatos, brigas homéricas, rajadas de metralhadoras, etc e etc. Será que tudo isso não vai influenciando a “cabeça” na formação psicológica da criança e adolescente? Nada de censura, mas está havendo uma liberdade em demasia que está trazendo malefícios quase eternos.

Só para ilustrar: em 1958, quando aqui em Itapetininga as únicas imagens filmadas vinham do cinema, foi exibido, o hoje clássico norte-americano “Juventude Transviada” com James Dean (já ídolo, embora falecido), o filme foi proibido para menores de 18 anos e quem não tinha atingido esta idade, não entrava. Tudo porque no enredo havia uma corrida ilegal de carros por jovens. E aqui, na época, haviam poucos automóveis. Nesta década (e também em 1940) havia um certo zelo, um certo cuidado na formação dos menores. Hoje tudo está muito aberto, muito livre, não é qualquer um que está preparado para isso.

 

Se fato é foto…

A delegada itapetiningana Júlia Nunes Machado, nas suas férias , esteve na Índia, e visitou o Gold Temple (Templo de Ouro) na cidade de Amritsar. Foto – Arquivo Pessoal

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