Começou na última quinta-feira, 14, o julgamento daqueles que tentaram em 08/01/2023 um golpe na Constituição Brasileira não aceitando o resultado da eleição presidencial de outubro do ano passado. Não aceitaram e procuraram modificar o resultado, procurando impedir que Luís Inácio Lula da Silva desse início ao seu governo, uma semana após ser empossado. Homens e mulheres acampados em tendas armadas desde o resultado final, geralmente próximas de exércitos e tiros de guerra.
No início, este fato (inusitado) foi considerado até normal pelos adeptos do partido político vencedor, e visto como um protesto até natural dos perdedores. Temia-se que houvesse algum conflito no dia da posse de Lula em 1° de janeiro, impedindo o evento, mas nada de anormal ocorreu.
O grande problema aconteceu uma semana depois, no fatídico 08/01, quando quatro mil acampados se rebelaram e resolveram invadir os prédios do sistema republicano brasileiro: o da Justiça, o Executivo e o Legislativo. Nem todos, porém, mas uns trezentos e quatrocentos, sim. Atuando como vândalos, danificaram os edifícios, esperando talvez que esta ação fosse reproduzida nos poderes públicos de todo o Brasil. O que não aconteceu.
Cerca de duzentos dos muitos presos, começaram portando a serem avaliados agora pela Justiça. Nos três primeiros julgamentos deu para perceber como os julgados foram até ingênuos na escolha de seus advogados de defesa.
No primeiro caso, a defesa do réu ficou por conta de um desembargador aposentado (agora atuando como advogado) que em vez de defender o acusado, começou logo de início falando impropérios contra os ministros, tipo: “Vocês são as pessoas mais odiadas do Brasil”. Por acaso tal advogado fez uma pesquisa para uma declaração sobre isto, ou para aparecer na mídia falando para sua “bolha” (aqueles que acham isto)? Recebeu (justamente) uma reprimenda de Alexandre de Moraes.
A advogada do segundo réu começou sua preleção chorando porque nenhum dos ministros a cumprimentou. Santa ingenuidade. O terceiro começou também esbravejando contra o Supremo, sem motivo nenhum.
Realmente, não há muito o que defender dos acusados que queriam dar um golpe nas instituições brasileiras. Faltam muitos para serem julgados: civis e militares. Os brasileiros (em sua maioria) não podem aceitar um novo 1964 e 1968 quando por 20 anos a liberdade sumiu deste país.
Se fato é foto…
A excelente cantora e assessora Administrativa da Prefeitura de Itapetininga, Inaie Turelli com o renomado filósofo e palestrante Mário Sérgio Cortella, que realizou uma palestra aqui em Itapetininga no Ginásio Ayrton Senna com apoio da Secretaria de Educação de Itapetininga. Foto – Arquivo Pessoal